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PS de Portas Abertas: Eleições Americanas e Relações UE/EUA

O Partido Socialista prossegue a sua política de “Portas Abertas” realizando mais um debate, desta feita, sobre “As eleições nos Estados Unidos da América e as Relações Transatlânticas entre os EUA e a União Europeia”.

Esta é uma iniciativa que visa abrir o Partido para lá da militância, de ouvir a sociedade civil, de dar resposta a esta ideia de que os partidos estão isolados e que são uma ilha na sociedade, proporcionando debates sobre temas da atualidade para darmos as nossas opiniões e ouvirmos as opiniões de convidados e de todos os que queiram participar.

Para esta edição foram convidados Robert A. Sherman, Embaixador dos EUA em Portugal, Carlos Gaspar, investigador e especialista em Relações Internacionais e Sérgio Sousa Pinto, presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, um debate moderado por Francisco André, dirigente nacional socialista para as relações internacionais.

Francisco André fez a abertura e lançou os temas, balizando-os pela importância da dos dois blocos onde quase 50% do PIB mundial e 1/3 das do comércio mundial vem da soma das economias Norte Americana e Europeia, mas acima de tudo pela relação política, diplomática e de solidariedade que une estes dois blocos.

Robert A. Sherman fez uma explicação muito clara sobre o processo eleitoral Norte Americano e as diferenças face ao modelo português. Detalhou as diferenças entre um sistema de eleição direta, o caso português, e indireta, o Norte Americano e os seus significados. Nas suas palavras, fez-nos “uma apresentação de matemática” sobre o processo. Para introduzir a explicação, demonstrou que a eleição para Presidente dos EUA 2004, em que George W. Bush derrotou John Kerry por quase 3 milhões de votos na soma destes a nível nacional, na realidade decidiu-se por 60.000 votos no Ohio.

Carlos Gaspar explora aquilo que podemos esperar de um e de outro candidato às eleições Norte Americanas.

Sérgio Sousa Pinto analisa o relacionamento entre os EUA e EU enquadrado pelas relações políticas e económicas entre os dois blocos.

Francisco André encerrou expressando dois sentimentos diferentes, nostalgia pelo fim de dois “mandatos Obama” e ansiedade pelo resultado das eleições americanas que se avizinham, pelos seus impactos na política e economia mundial.