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Preparação do orçamento decorre de forma tranquila e de acordo com os objetivos previstos

Preparação do orçamento decorre de forma tranquila e de acordo com os objetivos previstos

No último dia de visita oficial à China, o primeiro-ministro garantiu não antever “quaisquer futuras dificuldades” nas negociações sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2017 com Bruxelas, mostrando-se tranquilo com o diálogo com os partidos à esquerda que apoiam o Governo.

A forma como têm decorrido as negociações com os partidos à esquerda do PS sobre o OE para 2017, e com a Comissão Europeia, segundo António Costa, estão a decorrer como o previsto e “como normalmente sucede”, porque existe “um diálogo franco”, não prevendo, por isso, como salientou, que possa haver “qualquer dificuldade” nas conversações, quer com as instâncias europeias, quer com o BE, PCP e Verdes.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas no final de uma visita à multinacional de telecomunicações chinesa Huawei, no último dia da sua visita oficial à China, reafirmando que as negociações com a Comissão Europeia, sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, estão a decorrer com normalidade, lembrando a propósito que os objetivos inscritos no OE para o próximo ano estão há muito mencionados no Pacto de Estabilidade, documento que, como salientou, “foi aprovado pela Comissão Europeia”.

Portugal e China mais próximos

Antes, António Costa tinha presidido à assinatura de acordos nos domínios da formação e da investigação entre a multinacional chinesa Huawei e as universidades portuguesa de Évora e de Trás-os-Montes e com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), acordos que poderão abrir, a médio prazo, a possibilidade de a multinacional chinesa instalar em Portugal um polo tecnológico, pressuposto que o primeiro-ministro não exclui, lembrando que as “sementes estão a ser lançadas e vão seguramente florescer”.

Para além destes acordos, foi ainda estabelecido um protocolo entre a multinacional chinesa e a PT, tendo em vista o desenvolvimento da rede de infraestruturas em ambos os países.