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PSD falhou todas as suas previsões orçamentais

PSD falhou todas as suas previsões orçamentais

António Costa afirmou hoje que os sociais-democratas falharam todas as previsões orçamentais e desvalorizou as dúvidas manifestadas pelo líder do PSD sobre as consequências para as finanças públicas de um aumento das pensões.


O primeiro-ministro considerou que as dúvidas de Pedro Passos Coelho não lhe causam qualquer surpresa, “porque é sabido que defende o corte das pensões, enquanto o atual Governo defende a reposição das pensões”.

Interrogado sobre a possibilidade de as finanças públicas portuguesas não terem capacidade para suportar o conjunto de reposições de rendimentos e de aumentos das pensões no próximo ano, António Costa sustentou que o seu executivo “tem cumprido cada compromisso que assumiu”.

“Comprometemo-nos em repor as pensões e os salários cortados, já baixámos a sobretaxa de IRS e baixámos o IVA da restauração. Não somos nós quem aumentou impostos – e vamos continuar a cumprir o nosso programa”, reagiu.

“Quando apresentámos o Orçamento do Estado para 2016, o PSD começou por dizer que não teria sequer ‘luz verde’ da Comissão Europeia, mas teve; a seguir disse que não conseguíamos cumprir o Orçamento, mas conseguimos cumpri-lo; depois disse que iria existir uma derrapagem no défice, o que não aconteceu”, referiu o líder do executivo.
Ou seja, segundo António Costa, “até agora, o PSD não acertou uma única previsão para bem de Portugal e dos portugueses”.

“Vamos continuar a governar serenamente”, completou.
O primeiro-ministro acusou também Pedro Passos Coelho de ter colocado em marcha, quando foi primeiro-ministro, uma estratégia económico-financeira errada.

“Uma solução que nem sequer resultou no que respeita à meta do défice abaixo dos três por cento em 2015. Este ano, felizmente, este Governo pôs fim aos cortes e repôs em vigor plenamente a Constituição da República. Vamos prosseguir esta política de reforço do rendimento das famílias, ao mesmo tempo que prosseguiremos a nossa estratégia de consolidação orçamental, que, felizmente, está a dar bons resultados, tal como a própria Comissão Europeia reconhece”, acrescentou.