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Carlos Pereira defende negociação competente e responsável em defesa da Madeira

Carlos Pereira defende negociação competente e responsável em defesa da Madeira

Uma abordagem consistente, sem excessos de partidarização do interesse dos madeirenses, com rigor e competência. É desta forma que o deputado Carlos Pereira, eleito pelo círculo da Madeira, entende que devem decorrer as negociações da Região com Lisboa relativamente aos fundos europeus no próximo quadro de apoio.
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O parlamentar considera que existem muitos argumentos para a Região aumentar os montantes do Quadro Financeiro Plurianual, a começar pelo facto de o seu Produto Interno Bruto, por acertos estatísticos e pela crise económica, ter caído para valores inferiores a 75% do PIB per capita médio da União Europeia. “É preciso focar nestes objetivos e criar um grupo técnico /político para evitar erros iguais”, frisa.

Carlos Pereira recorda que “a Madeira perdeu muito dinheiro no passado pela irresponsabilidade de Jardim e a incapacidade de colocar na agenda a injustiça dos critérios dos fundos para a Madeira, que foi prejudicada pelo critério de um PIB empolado pelas imputações anómalas da Zona Franca”. Uma irresponsabilidade “ainda não admitida pelo mesmo homem que, recentemente, surgiu com a tese mais rocambolesca e estapafúrdia dos últimos tempos de que a dívida que contraiu nunca existiu”, acrescenta.

Carlos Pereira refere que, independentemente desta triste história do passado, “que uns quiseram saldar com medalhas e honras”, vale a pena não fazer tudo igual e esperar um resultado diferente. Na sua ótica, é fundamental um trabalho técnico e político, mas também de diplomacia, contribuindo para que os critérios de distribuição pelo país do inédito e importante Instrumento de Recuperação sejam justos e correspondam aos interesses e necessidades dos madeirenses.

Salientando que esta é uma etapa muito decisiva, o socialista madeirense adverte “quem quiser rasgar as vestes por motivações de mediatismo político, que tenha consciência que há momentos que o sentido de responsabilidade deve orientar as ações e iniciativas”. Alerta também que os 1.800 milhões de euros de apoios recentemente calculados não são ainda uma realidade, pelo que a Região deve saber posicionar-se nesse sentido.