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Incentivos fiscais mais fortes e concentrados

Incentivos fiscais mais fortes e concentrados

Mais importante do que dar benéficos fiscais indiferenciadamente a todas as empresas é dar incentivos fiscais mais fortes e mais concertados na fase de arranque da atividade e designadamente na área do empreendedorismo, defendeu o secretário-geral do PS ao visitar o Instituto Empresarial do Minho (IEM), uma incubadora de base tecnológica em Vila Verde, Braga.

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Incentivos fiscais mais fortes e concentrados

Para António Costa, estes incentivos fiscais “mais fortes e concentrados” na fase de arranque da atividade empresarial constituem uma “rede” para quem investe.

E apontou como exemplo o modelo inglês, “onde todo o investimento realizado em negócios ‘start up’ constitui um crédito fiscal utilizável na empresa, se tiver sucesso, mas também pode ser portável para outros investimentos, no caso de aquele investimento não ter o devido sucesso”.

Nesse sentido, o líder socialista considerou ser “muito importante a parceria entre o setor público e privado”, no processo de criação de negócios, uma vez que a rede aos investidores deve ser dada através do setor público.

“A taxa de insucesso não deve ser uma barreira nem deve ser algo que iniba à iniciativa, pelo contrário”, declarou o secretário-geral do PS, para quem é fundamental “ter capacidade de transmitir a confiança de que o insucesso faz parte do processo de criação de projetos empresariais, de criação de novos produtos, novos serviços”.

António Costa vincou também a importância das “sinergias” criadas pela rede de espaços de incubação como o que visitou em Vila Verde quer “no desenvolvimento regional” quer na “produção de conhecimento” através da ligação aos polos universitários.

Alinhar obras públicas com financiamento comunitário

Já em Famalicão, durante uma visita à fábrica da Continental Mabor, o líder do PS defendeu que para acabar com os avanços e recuos das obras públicas ao ritmo das novas legislaturas será preciso que os programas de investimentos sejam aprovados por uma maioria de dois terços na Assembleia da República.

“Não podemos andar sempre para a frente e para trás. O país está a pagar milhões de euros de indemnizações pela forma irresponsável como o atual Governo paralisou obras que estavam em curso”, afirmou.

De seguida, garantiu que, se o PS ganhar as próximas eleições legislativas, os programas e os projetos de investimento atuais que tenham financiamento assegurado serão executados.

Para António Costa, Portugal deve alinhar “de uma vez por todas” a sua programação de obras públicas com os quadros de financiamento comunitário.

Assim, se for primeiro-ministro, o Governo socialista dará continuidade aos investimentos programados, ao mesmo tempo que se empenhará na preparação “já e bem” do novo ciclo de financiamento comunitário 2020-2027.