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Incentivo à competitividade gerou investimento de 420ME

Incentivo à competitividade gerou investimento de 420ME

O Programa “Competir +” já registou 1000 candidaturas que vão gerar 420M€ de investimento e criar 2100 postos de trabalho. Confiança e estabilidade são as “chaves” do sucesso.

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O Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial (Competir+) “constitui um dos elementos apelativos para a realização de investimento privado na região, a par de um vantajoso sistema fiscal, considerou o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro.

Os dados revelados “atestam o resultado prático do que deve ser a aliança e parceria entre entidades públicas e privadas”, disse o líder do Executivo açoriano, acrescentando que “não bastam os incentivos se não existirem investidores que saibam aproveitar os apoios disponíveis”.

O sucesso da política de promoção de investimento deve-se, também, ao “clima de confiança” que se vive nos Açores e que torna a região mais atrativa ao investimento local e externo, referiu o governante socialista.

Os Açores registam a taxa de execução “mais elevada do país” do âmbito do atual quadro comunitário de apoio, sendo que, do montante aprovado no arquipélago, já foi pago 51% da despesa aprovada, revelou o presidente do Governo regional.

As declarações foram proferidas no âmbito da cerimónia de assinatura de um memorando entre a Sociedade de Desenvolvimento Empresarial dos Açores (SDEA) e a MSG City.

Criação de emprego qualificado

Este acordo prevê a instalação de quatro unidades produtivas resultantes de um investimento de cerca de 12 milhões de euros, que irá criar 70 postos de trabalho “altamente qualificados” nos Açores, afirmou o representante da MSG City, Joaquim Chaves.

Trata-se de uma “unidade de produção de soluções de mobilidade sustentável” que irá construir nos Açores “uma viatura elétrica para o uso profissional e turístico que ostentará a marca Azor, bem como os respetivos postos de carregamento elétricos e sistema de sofware de gestão”, anunciou o responsável da empresa.

O projeto prevê, ainda, a criação de uma unidade industrial metalomecânica “altamente sofisticada” que, entre outros produtos, será responsável pela produção de equipamentos para o espaço público e semipúblico, revelou o mesmo representante.

A empresa MSG City garantiu que pretende, também, criar uma unidade de engenharia para o projeto e design de equipamentos e proceder-se-á à instalação da primeira unidade no país de fabricação aditiva, com vista a produzir peças para a indústria aeronáutica, náutica, máquinas agrícolas e próteses médicas, entre outras.