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Hospitalização domiciliária em todos os hospitais do SNS até 2021

Hospitalização domiciliária em todos os hospitais do SNS até 2021

No máximo até 2021 todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) “vão ter resposta de hospitalização domiciliária”, garantiu esta manhã a ministra da Saúde, Marta Temido, durante uma sessão de trabalho em Beja.

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Hospitalização domiciliária em todos os hospitais do SNS até 2021

O Governo tem tudo preparado para que dentro de no máximo dois anos todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tenham a possibilidade de disponibilizar serviços de hospitalização domiciliária, algo que neste momento já acontece com 25 hospitais, sendo que mais dez “vão passar a ter garantidamente este serviço este ano e os restantes até 2021”, disse a ministra da Saúde.

Segundo Marta Temido, o objetivo assumido pelo Governo implica um “primeiro esforço para a contratação e formação de recursos humanos”, mas também uma análise objetiva no pressuposto de que “cada caso é um caso”, a ser estudado individualmente, atendendo nomeadamente ao facto de que há “especificidades que resultam da própria vocação do hospital”, dando a este propósito o exemplo dos institutos de oncologia ou dos hospitais psiquiátricos.

Na opinião da ministra, trata-se de uma iniciativa que perspetiva “robustecer” o serviço público de saúde, dando-lhe mais um instrumento alternativo e sustentado de resposta às necessidades dos utentes, mostrando-se a governante convicta que esta será uma boa solução desde que seja “seguro, eficaz e a situação da patologia do utente” o permita que seja tratado em sua casa.

A ministra lembrou que o alargamento da hospitalização domiciliária é “uma das grandes apostas” do Orçamento do Estado para a área da Saúde nesta legislatura, sendo que para este ano o Governo espera que a medida possa ser aplicada a dez hospitais, havendo para o efeito, como garantiu, uma verba de “um milhão de euros prevista para a contratação de recursos humanos apenas para estas equipas”.

Questionada sobre o futuro do Hospital de Loures, que até ao passado sábado foi gerido por uma parceria público-privada, um cenário ao qual o Governo decidiu renunciar, Marta Temido justificou a decisão do Executivo com o facto de o “contrato estar já desatualizado”, precisando, por isso, “de ser revisto”, sendo que os contornos exatos da solução que o Governo venha a encontrar para a gestão desta unidade de saúde “será partilhado com todos dentro de mais alguns dias”.

Nesta sessão de trabalho, em Beja, a ministra da Saúde assinou com 18 hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde o compromisso para a concretização de uma resposta de hospitalização domiciliária.