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“Grave” foi ida de governantes do PSD para empresas após a sua privatização

“Grave” foi ida de governantes do PSD para empresas após a sua privatização

“A nomeação de Diogo Lacerda Machado, como representante do acionista público, é um corolário de ter sido ele, justamente, quem representou e atuou em nome do Estado no regresso do capital público à empresa. Está a representar quem antes representou, e muito bem”, defendeu Carlos César depois de o líder do PSD ter criticado a nomeação de Diogo Lacerda Machado para a administração da TAP.

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Segundo o líder parlamentar do PS, “grave, perverso e uma pouca-vergonha é o que aconteceu nos tempos de governo do PSD, quando, governantes, após privatizações, foram, por exemplo, nomeados pelos privados para empresas como a EDP e a ANA”.

“Isso sim foi uma pouca-vergonha”, atacou Carlos César, depois de Pedro Passos Coelho ter afirmado que era uma “pouca-vergonha” o Executivo nomear para a administração da TAP Diogo Lacerda Machado, após ter negociado a reversão da privatização da transportadora aérea.

Também o ministro do Planeamento e das Infraestruturas reagiu às acusações do PSD, sublinhando que Diogo Lacerda Machado “já deu provas de saber negociar vários dossiers complexos, mas sobretudo saber interpretar bem os interesses públicos”.

“Pouca-vergonha é Passos Coelho nunca ter explicado aos portugueses porque é que privatizou a TAP pela calada da noite e já com o seu Governo demitido”, considerou Pedro Marques.