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Governo tem 40 projetos no terreno para inovar na Administração Pública

Governo tem 40 projetos no terreno para inovar na Administração Pública

Há cerca de 40 projetos experimentais que estão neste momento no terreno, em diversas áreas, envolvendo “mais de 1.300 pessoas” com o objetivo de modernizar a Administração Pública, garantiu a secretária de Estado da Inovação e Modernização Administrativa, Fátima Fonseca.

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Governo tem 40 projetos no terreno para inovar na Administração Pública

Falando à margem da sua intervenção na Web Summit, em Lisboa, Fátima Fonseca garantiu que o novo sistema à inovação da gestão, criado no ano passado, “começou já a produzir resultados e muito rapidamente”, uma iniciativa que envolve, como referiu, cerca de 40 projetos experimentais que contam com a participação de mais de 1.300 pessoas nas várias atividades de inovação na Administração Pública.

De entre as quatro centenas de projetos, a secretária de Estado deu como exemplo os “modelos de gestão de pessoas”, que têm em vista “conciliar a vida pessoal com a vida profissional” do trabalhador da Administração Pública, ou, ainda, “novos modelos de organização do trabalho”, que “incorporem mais nos seus serviços a perspetiva dos seus utentes”.

Para a governante, a ideia que muitas pessoas têm em Portugal, de que os serviços públicos “são muito imóveis”, isto é, que têm enfrentado com enorme relutância o avanço da modernidade, é uma imagem “extraordinariamente injusta”, dando como exemplo vários casos que envolvem um conjunto de profissionais de diversas áreas na conceção de projetos que são “significativos e que têm uma enorme repercussão na melhoria do serviço prestado aos cidadãos”.

Roteiro para a modernização

Segundo a secretária de Estado, o roteiro para a modernização do Estado e da Administração Pública passa em grande medida pelo investimento em áreas tão importantes e de dimensão tão variável como a “tecnologia, a capacitação dos cidadãos para utilizar os serviços de base tecnológica e a mudança dos modelos da organização pública”.

O que não pode continuar a existir, ainda segundo Fátima Fonseca, é a Administração Pública portuguesa ter dados passos largos, nos últimos anos, no sentido de se apetrechar com meios tecnológicos e “muitos serviços digitais” e, simultaneamente, continuar a ter um “modelo de funcionamento organizado de acordo com padrões que já não são padrões do nosso tempo”.

Isto num país, como também reconheceu, que tem estado na “linha da frente” em termos internacionais na prestação de serviços digitais que em muito têm “facilitado a vida aos cidadãos”, adiantando, contudo, que alguns dos objetivos a curto prazo passam indubitavelmente pelo “reforçar dos modelos participativos e de gestão dos serviços”.