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Governo renova estratégia de integração da comunidade cigana

Governo renova estratégia de integração da comunidade cigana

A Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas será renovada com enfoque na educação/formação, emprego e habitação, anunciou a secretária de Estado para a Cidadania.

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A preparar-se para uma viagem a Espanha durante a qual ficará a conhecer de perto exemplos de boas práticas nesta matéria, Catarina Marcelino afirmou perante os jornalistas que a integração das comunidades ciganas em Portugal é uma “grande prioridade” para o atual Governo socialista.

O objetivo desta deslocação ao país vizinho, adiantou, é recolher boas práticas e as experiências da Função Gitano, uma instituição espanhola não lucrativa que trabalha pelo desenvolvimento desta comunidade, para tentar replicá-las em Portugal.

“Podemos usar as boas práticas e as boas experiências dos outros países para influenciar positivamente o que estamos a fazer e sabemos que em Espanha esta fundação tem tido um trabalho que tem produzido resultados e são esses resultados que nós queremos ir ver, conhecer, para informar a nossa realidade”, explicou a secretária de Estado.

A iniciativa surge no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas (2013-2020), que, segundo Catarina Marcelino, “foi pouca ambiciosa” e tem “problemas estruturais e persistentes” que levaram a que esteja a ser feita a sua avaliação e revisão.

A governante frisou que não se trata de elaborar uma nova estratégia, mas de revê-la dentro daquelas que são as prioridades definidas pelo atual Governo e que são as áreas do emprego, educação/formação e habitação.

A secretária de Estado aproveitou para sublinhar que um dos aspetos inovadores da revisão da Estratégia está no facto de ela estar a ser feita com a comunidade cigana, que traz a sua visão e a sua experiência.

Catarina Marcelino disse ainda que espera que a Estratégia revista e reestruturada esteja em marcha no primeiro semestre de 2017, já que entre outubro e novembro deste ano pretende lançar as prioridades e o que vai ser revisto, para nos seis meses seguintes ser concluída.