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Governo regional vai avançar com novos programas de apoio ao emprego

Governo regional vai avançar com novos programas de apoio ao emprego

O Executivo açoriano, na prossecução de outras iniciativas que tem vindo a tomar no sentido de baixar o índice de desemprego na região, vai lançar no próximo ano dois novos programas, sendo que um será promovido junto das empresas da região para que contratem desempregados de longa duração, e um outro de incentivo à criação do próprio emprego.

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Governo regional vai avançar com novos programas de apoio ao emprego

O anúncio foi ontem feito pelo presidente do Governo Regional no final do debate do Plano e Orçamento para 2019, na Assembleia Legislativa, tendo Vasco Cordeiro na ocasião adiantado que este novo programa denominado ‘IncluEmprego’ pretende incentivar as empresas a contratarem desempregados de longa duração, inscritos há mais de 12 meses e que tenham uma idade igual ou superior a 30 anos, por um período nunca inferior a dois anos.

Quanto aos apoios financeiros a atribuir por parte do Governo a esta iniciativa, Vasco Cordeiro adiantou que as ajudas estarão sempre dependentes do “número de postos de trabalho” que as empresas forem capazes de criar.

A outra novidade trazida pelo líder do Executivo açoriano foi a garantia de que o Governo que lidera vai pôr em funcionamento um novo programa vocacionado para o apoio à criação do próprio emprego, denominado ‘Meu Emprego’, uma iniciativa que visa, como acentuou, promover a instalação, por conta própria, de açorianos com idade igual ou superior a 18 anos que estejam desempregados há mais de 12 e 24 meses e que “já não auferem qualquer tipo de subsídio de desemprego”.

Ainda sobre esta última iniciativa, Vasco Cordeiro lembrou que os beneficiários deste programa podem receber um apoio “não reembolsável”, que pode ascender “a um máximo de 36 vezes o salário mínimo regional”, fazendo, contudo, questão de salientar que o “principal motor” de criação de emprego “é a economia privada”, desiderato que em sua opinião só se consegue atingir com um grau elevado de satisfação, caso as empresas fiquem “mais fortes e com maior capacidade exportadora e criadoras de valor”.

Exportar mais

A este propósito, Vasco Cordeiro anunciou que o Executivo que lidera vai lançar já no próximo ano um novo programa de apoio à exportação de produtos da região, denominado “Exportar Açores”, uma iniciativa que pretende, para além de apoiar os empresários açorianos a responderem às “necessidades atuais do mercado global” e ajudar a sua “capacitação para exportar”, incentivar a criação de “novos projetos de comercialização e marketing dos seus produtos e serviços”.

Esta nova iniciativa, lembrou ainda, passará a funcionar a par de uma outra que já está no terreno “e que tem vindo a obter grande sucesso”, denominada “Marca Açores”, sendo que ambas se propõem “desenvolver e implementar planos de exportação e de internacionalização” dos produtos açorianos.

Investimento na Educação

Outro dos temas que mereceram uma particular atenção da parte do presidente do Governo açoriano foi a questão da Educação, tendo a este propósito Vasco Cordeiro referido que está “prestes a ficar concluído” o parque escolar da região, que preparará os Açores, como garantiu, “para as próximas décadas”, graças a um “investimento global de mais de 160 milhões de euros efetuados desde 2012”, e que culminará com as “novas escolas das Capelas, de Rabo de peixe e dos Arrifes”.

Outra iniciativa na área da Educação refere-se ao projeto “Ler Açores”, que será posto à discussão pública, como indicou, e que segundo Vasco Cordeiro tem na sua base o reconhecimento de que as competências da leitura “são um instrumento essencial” para o sucesso individual e coletivo e para o “exercício de uma cidadania ativa e responsável”.

Também o ensino universitário será auxiliado com medidas específicas por parte do Governo açoriano, garantindo Vasco Cordeiro a disponibilização de um “apoio público superior a dois milhões de euros”, destinado a permitir que a Universidade dos Açores “possa candidatar-se à contratação de cerca de 10 docentes ou investigadores para os próximos três anos”, permitindo assim, como salientou, “fortalecer o polo universitário da ilha do Faial”, o que reflete a “importância que o Governo atribui às ciências do mar e ao emprego científico”, e ainda “ao necessário reforço e futura sustentabilidade do Departamento de Oceanografia e Pescas”.