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Governo reforça aposta na investigação científica

Governo reforça aposta na investigação científica

“Em 2016, crescemos 142 milhões, em 2017 foi 175 milhões. Neste momento, a despesa privada é superior à despesa pública, temos de continuar esta trajetória e crescer mais para atingir os 3%” em 2030, afirmou Manuel Heitor.

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Governo reforça aposta na investigação científica

Portugal registou, pelo segundo ano consecutivo, um crescimento no investimento em investigação científica, que atingiu 2563 milhões de euros em 2017, o que significa que “Estamos a convergir para a Europa, na direção que o Governo tinha definido, mas precisamos de crescer mais”, declarou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

“Estamos com 1,33% do Produto Interno Bruto (PIB) investido em investigação e desenvolvimento; em 2015 tínhamos 1,2%, obviamente que temos uma trajetória até 2030 para atingir 3%, mas estamos no bom caminho», sendo que, para isso, é necessário “duplicar a despesa pública e multiplicar por quatro a privada”, considerou o ministro durante a sessão de abertura do encontro “Ciência 2018”.

Manuel Heitor reafirmou, também, a necessidade de reduzir a burocracia, destacando a este propósito a importância do programa “Mais Ciência, Menos Burocracia”.

O País está “num combate diário para mais emprego científico e maior diversificação de carreiras” disse o ministro, acrescentando que “A empregabilidade é um aspeto crítico, não abdicaremos de trazer mais financiamento para a tecnologia, mais emprego científico», vincou o governante.

Em termos de empregabilidade na área da ciência, Manuel Heitor destacou que o estímulo de emprego científico, nomeadamente através do programa de que está a decorrer, e a dignificação da carreira científica estão entre as prioridades do Governo.

Recorde-se que o Governo, além do lançamento das linhas de financiamento, tem mais de 2000 lugares em concurso e pretende garantir até ao final da legislatura 5000 novos lugares.