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Governo reforça aposta na internacionalização da economia

Governo reforça aposta na internacionalização da economia

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou ontem, num almoço com empresários da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, que dedicará as próximas semanas a reunir com as principais empresas exportadoras de Portugal para estudar formas de aumentar o grau de internacionalização da economia.

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Governo reforça aposta na internacionalização da economia

Estas declarações foram feitas num almoço com empresários da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa.

Lembrando que, logo no início do mandato do Governo, foi criada uma unidade de missão para a capitalização de empresas, o primeiro-ministro acrescentou que esta entidade irá apresentar amanhã, dia 16 de junho, à respetiva comissão de acompanhamento o relatório final do seu trabalho.

“Neste relatório final, há uma panóplia vasta de medidas que vão desde a fiscalidade à agilização do mercado de capitais”, apresentando uma série de ações para “responder de forma positiva às necessidades das empresas, dando-lhe melhores condições de reforço de níveis de capitais próprios”, explicou António Costa.

Conselho de Ministro dedicado à justiça económica

Além do programa Simplex+ para a modernização do Estado e dos programas Industria 4.0 e Startup Portugal, o primeiro-ministro anunciou também que se realizará em setembro um Conselho de Ministros temático sobre justiça económica.

Nesta reunião, adiantou, “será aprovado um conjunto de propostas vindo da unidade de missão para a capitalização de empresas em matérias de insolvências e de transmissão de partes de capital”.

O primeiro-ministro referiu-se ainda ao atual quadro macroeconómico do país, reafirmando que “todas as instituições internacionais preveem um défice em 2016 abaixo dos 3%. Face aos dados da execução orçamental, já com quase cinco meses de aplicação, estamos em linha com os objetivos fixados pelo Governo”.

António Costa mostrou-se ainda satisfeito com o comportamento relativamente ao IVA, IRS e IRC e relativamente à execução orçamental no seu conjunto afirmou que, “por tudo isto, há uma folga relativa, face às previsões da Comissão Europeia”.