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Governo quer mais jovens nas Forças Armadas e vai apoiar acesso ao emprego civil

Governo quer mais jovens nas Forças Armadas e vai apoiar acesso ao emprego civil

O Executivo quer que os jovens que se propõem servir o país no âmbito do serviço militar passem a dispor de novos incentivos e ajudas, tendo para isso aprovado a criação de novos apoios à formação profissional e de novas quotas de acesso ao emprego público para ex-militares nas forças e serviços de segurança.

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Governo quer mais jovens nas Forças Armadas e vai apoiar acesso ao emprego civil

A notícia foi ontem transmitida pelo ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, afirmando esperar que estas medidas aprovadas pelo Governo permitam que os “militares, em condições normais”, deixem de encarar o término da sua relação contratual com as Forças Armadas como um “momento dramático”, uma vez que a partir de agora, como garantiu, quando terminarem o seu serviço militar, passam a ter “mais opções de emprego na vida civil”.

O ministro Azeredo Lopes lembrou que com a aprovação pelo Governo destas medidas fica aberto um novo cenário de maior segurança para o futuro dos ex-militares, especificando, designadamente, que passa a haver um nova quota de 30% para a entrada de ex-militares na carreira de Guarda Florestal, de 25% nos concursos de acesso à Polícia Judiciária, estando ainda previsto, como salientou, o aumento das quotas para outras forças e serviços de segurança e o “reforço do contingente de ingresso nos quadros permanentes e no quadro militarizado da Polícia Marítima”.

Para o titular da pasta da Defesa Nacional, este dossiê, agora aprovado em Conselho de Ministro, traduz um “reforço muito significativo” por parte do Governo para que haja mais jovens a interessarem-se pelo serviço militar, esperando Azeredo Lopes “resultados dentro de um ano”, sublinhando a propósito que estes incentivos visam igualmente “promover a permanência dos militares nas fileiras”, uma vez que vai haver por parte do Executivo, como também garantiu, “mais apoios financeiros e materiais” aos militares na sua formação académica e profissional, como por exemplo, “a comparticipação de propinas”.