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Governo prepara Plano Nacional 2030 para enfrentar desafios do futuro

Governo prepara Plano Nacional 2030 para enfrentar desafios do futuro

Para fazer frente aos desafios do futuro, o Governo está a preparar a elaboração de um Plano Nacional de Mobilidade e Transporte 2030. O anúncio foi feiro pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, ao intervir na conferência da publicação “Transportes em Revista”, em Lisboa.

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Governo prepara Plano Nacional 2030 para enfrentar desafios do futuro

Pedro Marques adiantou que o plano “deverá traduzir uma visão holística de longo prazo para as infraestruturas e sistemas de transportes do país”, além de “suportar a preparação atempada do próximo quadro comunitário de apoio”.

E destacou o objetivo nuclear do plano: “Aproximar as pessoas, potenciar a economia, criar emprego e garantir um futuro sustentável”.

Para esse efeito, “2017 será um ano decisivo na conceção da mobilidade do futuro”.

“Faremos uma discussão alargada do plano, envolvendo os técnicos e as organizações do setor, para construir as respostas para os desafios das próximas décadas, referiu o governante.

Refira-se que o Plano Nacional de Mobilidade e Transporte 2030 tem como missão definir “uma estratégia de desenvolvimento e adaptação das infraestruturas e sistemas de transportes para responder às tendências e incertezas tecnológicas, sociológicas e ambientais, suscetíveis de afetar padrões de mobilidade”.

Os desafios em questão estão relacionados com o congestionamento, com a necessidade de redução da dependência do petróleo e das emissões, com a interoperabilidade das redes de transporte e com os avanços tecnológicos ao nível da automação e da mobilidade inteligente.

O ministro realçou que o plano tem uma natureza estratégica e estruturante com efeitos duradouros, pelo que será promovido o debate alargado de modo a que se obtenha “um amplo consenso nacional nos planos técnico, económico, social e político”.

“Queremos que este plano reúna o consenso de, pelo menos, dois terços dos deputados, assegurando assim a estabilidade na sua concretização, que não ficará assim sujeita à volatilidade dos ciclos políticos”, explicou.