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Governo investe 103 milhões na prevenção estrutural de incêndios

Governo investe 103 milhões na prevenção estrutural de incêndios

O plano de prevenção estrutural de incêndios 2019 prevê um investimento, pelo Governo, de 103 milhões de euros na para intervenção nas matas públicas e capacitação de sapadores florestais.

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O anúncio foi feito na passada sexta-feira, dia 22, pelo Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, durante a apresentação do plano de intervenção.

O plano elaborado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), define quatro setores de intervenção, dos quais se destaca a intervenção nas matas públicas, nos baldios e nas redes primária e secundária de defesa da floresta contra incêndios, onde vão ser investidos 45,6 milhões de euros.

Melhorar a capacidade de intervenção das equipas de sapadores florestais, brigadas de sapadores florestais e gabinetes técnicos florestais é outro eixo de intervenção que irá dispor de 40,4 milhões de euros.

O Governo irá investir 14,7 milhões de euros na sensibilização para a mudança de comportamentos e, ainda, 2,3 milhões de euros no ICNF, conforme informou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Luís Capoulas Santos referiu que a área que tutela, “no contexto global de prevenção, suporta os encargos financeiros equivalentes a 2/3 do total da despesa, superior a 100 milhões de euros”, sublinhou.

O governante defendeu este investimento é perfeitamente justificado, visto que o ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural “gere uma importante área florestal” e, simultaneamente, é responsável pelas ações de prevenção estrutural sobre “a rede primária de defesa da floresta contra incêndios” que abrange cerca de 12 mil quilómetros.

Salientando o trabalho já desenvolvido, o ministro recordou que “entre 2006 e 2017, foram executados cerca de 1 100 quilómetros” da rede primária, sendo que, nos dois últimos anos, foram executados “cerca de 4 500 quilómetros”, salientou.

“Fizemos, em dois anos, quase quatro vezes mais do que foi feito nos 12 anos anteriores”, referiu o governante, manifestando que o Governo pretende “manter este ritmo nos próximos dois anos, para que até ao final de 2021 tenhamos a rede primária concluída”, afirmou Capoulas Santos.