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Governo honra história do projeto europeu ao recusar valor inferior no próximo Quadro Financeiro

Governo honra história do projeto europeu ao recusar valor inferior no próximo Quadro Financeiro

O vice-presidente da bancada parlamentar do PS José Luís Carneiro afirmou hoje que “propor e defender em Bruxelas que a dimensão do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 não pode ser inferior ao valor do atual quadro comunitário em execução é uma atitude que honra a história da política regional e da política de coesão europeias”, felicitando, por isso, o primeiro-ministro, António Costa, “pelo modo inteligente e consistente como tem defendido a política de convergência e de coesão junto das instâncias da União Europeia” (UE).

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Governo honra história do projeto europeu ao recusar valor inferior no próximo Quadro Financeiro

Durante o debate quinzenal, no Parlamento, com a presença do primeiro-ministro, José Luís Carneiro transmitiu o “incondicional apoio” à rejeição da proposta finlandesa de Orçamento da UE, que é “mais drástica” do que a da Comissão Europeia, propondo uma redução de 10% nos apoios a Portugal.

O também Secretário-geral adjunto do Partido Socialista frisou que o projeto da UE promove nos países que aderiram um “ideal de democracia, de paz, de liberdade, de prosperidade e de justiça”. “Ao defendermos uma política de coesão sólida e robusta estamos a defender esse ideal e o projeto dos pais fundadores”, explicou. Ora, é isso que, “pela mão do PS” e do primeiro-ministro, “tem acontecido no nosso país e que queremos que volte a suceder no próximo ciclo dos fundos europeus”.

O apoio dos socialistas à posição do Governo português junto da União Europeia acontece “não por razões de egoísmo nacional, mas por sabermos que, desde a sua origem, o desenvolvimento equilibrado e harmonioso, numa primeira fase, e o desenvolvimento regional e a coesão a partir das décadas de 70 e de 80 têm sido a outra face do Mercado Comum Europeu”, esclareceu.

José Luís Carneiro sublinhou que o “crescimento económico é virtuoso quando acompanhado do bem-estar social, quando há equilíbrio entre a riqueza criada e a justa repartição da mesma”. E é “isso que honra a história da política de coesão e favorece um futuro digno da política regional”, disse.

O Partido Socialista defende esta posição por se integrar num importante princípio fundador do projeto europeu: “Da equidade e da justiça social, ideias fundamentais de que o PS sempre foi um paladino”. Mas também por haver “muitas vantagens para a União Europeia na política de coesão e de desenvolvimento regional”, como por exemplo o aumento do rendimento e da produção, a redução da inflação e o estímulo a um crescimento mais rápido, e a possibilidade de fazer face aos problemas sociais que vivem as grandes cidades, assegurou o dirigente socialista.