home

Governo encara futuro do país com tranquilidade

Governo encara futuro do país com tranquilidade

As metas orçamentais serão cumpridas “com tranquilidade” e a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) será feita “à medida das necessidades”, garantiu o primeiro-ministro, António Costa, no final de uma cerimónia de apresentação do quadro de investimento inteligente de Gaia 2016/2018.

Notícia publicada por:

Portugal condena ataques em Estocolmo e no Egito

António Costa disse que “quer do lado da receita, quer do lado da despesa” a execução orçamental está “controlada”, razão pela qual “não há motivos para intranquilidade”.

“Temos uma execução orçamental que está tranquila. Como a Comissão Europeia reconheceu, até maio estava em linha com o orçamentado e podemos mesmo acrescentar que, depois de maio, continuou em linha com o orçamentado. Continuou em junho, julho, agosto, setembro e portanto teremos no final do ano, sem estarmos angustiados com o objetivo do défice, um défice confortavelmente abaixo dos 2,5% que a CE nos fixou”, disse.

E referiu ainda estar “tranquilo” quanto à avaliação que o Eurostat “fará deste esforço de capitalização” da CGD, lembrando que a intervenção em 2015 no Banif “não foi contabilizada na avaliação do défice excessivo para efeito de aplicação de sanções”.

“Encaramos o nosso futuro com muita tranquilidade porque sabemos o que está a acontecer e sabemos por isso que as previsões que temos vão nos conduzir a um bom porto”, referiu.

Questionado pelos jornalistas sobre a recapitalização da CGD, António Costa voltou a frisar que a mesma “será feita à medida das necessidades” e que se “se as necessidades forem num ano será num ano, se forem em dois anos será em dois anos, se for em três será em três anos”.

“Faremos a recapitalização na medida em que foi estabelecido, de acordo com as necessidades”, realçou, recordando a “grande vitória das negociações que foi obtida com a Comissão Europeia” que considerou “que a recapitalização da caixa não era ajuda de Estado (…) e não contabilizava para o défice”.