home

Governo e associações debateram futuro do cinema e do audiovisual

Governo e associações debateram futuro do cinema e do audiovisual

O primeiro-ministro e o secretário de Estado da Cultura reuniram-se hoje com os profissionais do cinema e audiovisuais para debaterem e preparar a alteração da lei que regula o setor, com especial enfoque na questão da escolha de júris dos concursos de apoio financeiro.

Notícia publicada por:

Governo e associações debateram futuro do cinema e do audiovisual

António Costa e o secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, estiveram hoje reunidos com os representantes de onze associações de cinema e audiovisuais, tendo neste encontro ficado decidido, entre outras deliberações, que os concursos de 2017 vão ser abertos ainda pelo decreto-lei vigente, referindo o governante que, até ao final de março, será estabelecido um novo calendário de apoios financeiros a canalizar para o setor a partir de 2018.

Segundo Miguel Honrado, ficou ainda decidido que outros encontros terão lugar brevemente entre o Ministério da Cultura e os representantes do cinema e do audiovisual, lembrando o governante que as alterações que este ano se vierem a introduzir em futuras reuniões “já só terão implicações nos concursos financeiros a partir de 2018”.

Este encontro com o primeiro-ministro foi solicitado por um grupo de associações profissionais ligadas a estes dois setores, que contestam a proposta de alteração da lei do cinema, sobretudo em relação ao critério da escolha de júris dos concursos de apoio financeiro.

Para Miguel Honrado, “apesar de não ter sido tomada qualquer decisão” definitiva nesta reunião, sobre este e outros temas, em relação ao futuro do setor foram contudo apresentadas “muitas sugestões que serão ponderadas pela tutela”.

O secretário de Estado realçou ainda que o Governo não pretende defender um “tipo de cinema” específico, mas a “diversidade e a seriedade” naquilo que é, segundo garantiu, o “respeito pela política do cinema e os planos estratégicos”, sustentando que não quer que seja a Secção Especializada do Cinema e Audiovisual (SECA) a nomear jurados, lembrando que este organismo “é fundamental para outras coisas”.