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Governo avança com reconstrução das casas destruídas pelos fogos

Governo avança com reconstrução das casas destruídas pelos fogos

“Cerca de mil casas que foram afetadas pelos incêndios de junho e outubro do ano passado já estão reconstruídas ou encontram-se em obra de reconstrução”, afirmou o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

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Governo avança com reconstrução das casas destruídas pelos fogos

Pedro Marques efetuou ontem, dia 23, mais uma visita às regiões mais afetadas pelos fogos de 2017, por forma a acompanhar os progressos do processo de reconstrução das habitações.
“Neste momento, das cerca de 1 400 casas de primeira habitação que foram afetadas no ano passado», cerca de 1000 “estão em processo de obra, em obra ou concluídas”, referiu o governante em Travancinha, concelho de Seia, após ter visitado duas habitações que têm obras a decorrer.
Pedro Marques informou que a reconstrução das casas afetadas nos incêndios de outubro com verbas do Orçamento do Estado, o que implicou a verificação da titularidade das casas, o que causa demora no processo.
O ministro reconheceu o «esforço muito grande» realizado pelas entidades envolvidas, nomeadamente as autarquias e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, para resolver os problemas, recordando que foram afetados “quase 90 milhões de euros” para a reconstrução das casas.
Referindo-se aos incêndios de junho na zona de Pedrógão Grande, Pedro Marques informou que “97 ou 98% das casas estão ou em obra ou concluídas”.

É necessário manter o esforço preventivo para minimizar risco de incêndio

O Primeiro-Ministro, António Costa, no âmbito do exercício Montemuro 18 da Autoridade Nacional de Proteção Civil, realizado no passado dia 19, salientou a necessidade de haver um esforço conjunto para se ”agir de forma a prevenir, a responder prontamente e com a maior capacidade possível para evitar que haja o menor número de ignições e área ardida e, sobretudo, menor risco para a vida das pessoas e para os seus bens».
Acompanhando o exercício que a ANPC realizou no ultimo sábado nos distritos de Aveiro e de Viseu, que envolveu 20 entidades, 841 operacionais e 198 viaturas, António Costa considerou que “é muito importante para testar o funcionamento de todo este sistema”, visto que “só reforçamos a nossa capacidade testando, ou seja, treinando”, pois, “esta grande equipa tem que treinar muito para poder funcionar bem”, adiantou o Primeiro-ministro referindo-se a todo o dispositivo da ANPC.
O líder do PS destacou, também, a importância de “articular cada vez melhor as diferentes componentes, desde os bombeiros voluntários até aos militares das Forças Armadas”, integrando todos sob a coordenação da ANPC.
O Primeiro-Ministro reiterou a importância de se manter o esforço que tem vindo a ser efetuado na limpeza de matos e na criação de faixas de gestão e de interrupção de combustíveis.
“Há todas as razões para cada um, com as capacidades que tem, fazer o que lhe compete para diminuir o risco e para, havendo situações de risco, o enfrentarmos o melhor possível”, considerou António Costa, referindo-se aos incêndios florestais.