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Governo apoia atribuição de bolsas a refugiados sírios

Governo apoia atribuição de bolsas a refugiados sírios

Face ao problema demográfico com que se confronta, “Portugal precisa de atrair migrantes, sobretudo, migrantes qualificados, que terão um efeito positivo no rejuvenescimento da sociedade e no reforço das qualificações”, defendeu o ministro Adjunto, em Lisboa.

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Falando aos jornalistas, após a assinatura de um protocolo entre o Alto Comissariado para as Migrações e a Associação Plataforma Global para os Estudantes Sírios, Eduardo Cabrita referiu-se à atribuição de 12 bolsas a estudantes refugiados.

“É uma migalha mais num caminho que tem unido a sociedade portuguesa e é fundamental que continue a ser um traço de união entre todos os setores da sociedade portuguesa”, sublinhou, reforçando a aposta na inclusão feita pelo Executivo do PS desde a primeira hora.

“Há capacidade para acolher todos aqueles que necessitem”, vincou o governante, lembrando que o Ministro “o Governo está empenhado nas políticas de inclusão, tendo atribuído em 2017, pela primeira vez, 25 bolsas para frequência do ensino superior a mulheres ciganas”.

“Temos, nas várias frentes, de apostar numa dimensão de inclusão”, reforçou Eduardo Cabrita, para quem “o país destacado pela forma como tem aberto as suas comunidades, as suas cidades, as suas vilas”, acolhendo refugiados, para já, em 95 municípios

Continuar a acolher

Segundo o ministro Adjunto o país destaca-se pelo seu “grande compromisso com o esforço europeu de acolhimento de refugiados”.

Mas, ressalvou, as migrações são “um fenómeno global em todos os países europeus” e “a aposta das instituições é continuar a acolher” esses refugiados que são livres no espaço europeu.

Neste sentido, o governante fez questão de lembrara que a Comissão Europeia reconhece ao nosso país a liderança neste esforço de acolhimento.

“Este esforço de integração de migrantes, de coesão social, é um elemento fundamental da forma portuguesa de estar no quadro europeu“, frisou Cabrita, acrescentando que, na Europa e no mundo, a diferença está entre aqueles que acolhem, com uma participação solidária e envolvimento de todos, e aqueles que, violando os princípios europeus, pretendem estabelecer novos muros”.

“Portugal foi o país que concedeu a nacionalidade a mais pessoas que a pediram nos últimos anos”, salientou, para depois enfatizar que, na última década, desde que a lei da nacionalidade mudou, “400 mil pessoas acederam à nacionalidade portuguesa”.