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Governo acaba com dualização precoce e restrições no acesso à universidade

Governo acaba com dualização precoce e restrições no acesso à universidade

O Governo vai acabar com o ensino vocacional no ensino básico e “eliminar requisitos discriminatórios” no acesso às universidades por parte dos alunos do ensino profissional. A garantia foi ontem dada pelo primeiro-ministro, na abertura do debate quinzenal na Assembleia da República.

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Governo acaba com dualização precoce e restrições no acesso à universidade

Para que Portugal possa futuramente disponibilizar “mais e melhores empregos e melhor inovação”, é necessário, como defendeu ontem no Parlamento o primeiro-ministro, que se comece desde já a apostar mais na educação e na qualificação dos alunos.

Objetivos que segundo o primeiro-ministro só serão alcançados quando se conseguir atingir uma clara “redução do insucesso escolar”, a par de uma “universalização do ensino secundário”, e de uma “decisiva valorização do ensino profissional e democratização do ensino superior”.

Segundo António Costa, o desafio da qualificação, ao contrário do que “erradamente alguns têm defendido”, também se coloca em relação à população adulta, justificando o primeiro-ministro que a “educação ao longo da vida” e as competências digitais “são cruciais para garantir o emprego do futuro a todas as gerações”.

Neste primeiro debate quinzenal de 2018, na Assembleia da República, o primeiro-ministro deixou a promessa, dentro das principais prioridades políticas que garantiu o Governo irá implementar este ano, de acabar com o ensino vocacional no ensino básico, pondo fim, como aludiu, a uma “inaceitável dualização precoce”, e eliminar os requisitos “discriminatórios” no acesso ao ensino superior para os alunos do ensino profissional.