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Garantias de segurança são fator estratégico para reabertura das creches

Garantias de segurança são fator estratégico para reabertura das creches

Todos os funcionários das creches serão alvo de um teste de diagnóstico da Covid-19 até à próxima segunda-feira, de forma a assegurar as necessárias condições de segurança, a profissionais e famílias, para a sua reabertura. A garantia foi dada esta manhã pelo primeiro-ministro, durante uma visita a um centro infantil em Lisboa.

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Garantias de segurança são fator estratégico para reabertura das creches

No âmbito da preparação da reabertura das creches, uma medida que terá lugar já a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de maio, o primeiro-ministro anunciou esta manhã, durante uma rápida visita ao Centro Infantil Monserrate, em Lisboa, que todos os funcionários das creches serão alvo de testes de diagnóstico da Covid-19 iniciativa que, como recordou, já está no terreno há algum tempo, tendo até ao momento sido realizados testes de despiste a cerca de 15 mil dos 19 mil funcionários das creches.

Acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e pela ministra que tutela a Segurança Social, Ana Mendes Godinho, o primeiro-ministro destacou o fator segurança como estratégico para a reabertura das creches, garantindo que o Governo tudo fará para que, no próximo dia 18 de maio, “a exemplo do que já antes se fez também com o pessoal que trabalha nos lares”, todas as creches possam reabrir dentro dos padrões mais exigentes de segurança, incluindo com todos os 19 mil funcionários já submetidos a testes de diagnóstico de Covid-19.

Quanto às posições “absolutamente díspares” sobre a relevância da reabertura das creches na próxima segunda-feira, António Costa lembrou que o Governo tem sido confrontado, ao longo das últimas semanas, com diversos cenários e propostas, com umas famílias a pedirem a reabertura rápida das creches, “alegando urgência no regresso ao trabalho”, e outras a “pedirem que continuassem encerradas”.

Para o líder do Executivo, a reabertura das creches sempre foi entendida pelo Governo, “desde o princípio,” como um passo necessário e um sinal de uma certa aproximação possível a uma normalização desejada, o qual, contudo, só poderia ser dado, como referiu, caso os pais e os encarregados de educação se sentissem seguros com a iniciativa, lembrando que esta foi a principal razão porque as creches não foram colocadas logo na primeira leva de reabertura, há cerca de uma semana, quando o pais começou gradualmente a desconfinar alguns serviços, uma regra que teve por objetivo “dar tempo” às instituições para que pudessem “assimilar as novas orientações”.

Ainda de acordo com o primeiro-ministro, o Governo vai manter os apoios “durante a primeira quinzena da reabertura” às famílias com crianças em creches, permitindo deste modo, como aludiu, que os pais possam escolher a opção que melhor se ajusta às suas situações profissionais e pessoais, “também para se irem adaptando”.

Da maior importância, como assinalou António Costa, é que os pais tenham o necessário “conforto” em relação à decisão que vierem a tomar de colocar os seus filhos nas creches, para lá da garantia que também têm de ter todos os profissionais que ali trabalham.