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Fundo de apoio prioriza a reconstrução habitacional

Fundo de apoio prioriza a reconstrução habitacional

O fundo que está a ser criado para apoio às populações dos concelhos atingidos pelos incêndios florestais visa, sobretudo, ajudar a reconstrução habitacional, garantiu hoje, em Figueiró dos Vinhos, o ministro José António Vieira da Silva.

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Fundo de apoio prioriza a reconstrução habitacional

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, deslocou hoje, em visita oficial, a Figueiró dos Vinhos, onde reuniu com o autarca local e com os dois presidentes dos municípios vizinhos de Pedrógão Grande e de Castanheira de Pera, os três concelhos do norte do distrito de Leiria, mais atingidos pelos recentes incêndios florestais.

Falando aos jornalistas à saída da reunião com os autarcas, o ministro, Vieira da Silva, começou por frisar que da parte do ministério que lidera, há “duas dimensões”, que reporta de “relevantes”, nesta ajuda às populações: por um lado uma estrutura que diz respeito à função de coordenação do fundo que está a ser criado, e que para Vieira da Silva, visa organizar, tão rápido quanto possível, uma intervenção de curto prazo na região, e, por outro lado, uma ação “muito orientada”, como também referiu, no sentido da reconstrução habitacional.

A criação deste fundo, como acentuou o ministro, Vieira da Silva, será “partilhado” e gerido por uma comissão, constituída pelas autarquias, um representante do Governo e um representante da sociedade civil, que vão recorrer e utilizar os apoios de solidariedade nacionais e internacionais que estão já disponíveis e que serão “de imediato” investidos no terreno, num conjunto de intervenções, tendo em vista recuperar as habitações totalmente ou parcialmente destruídas pelos incêndios que terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda habitação e 117 casas já devolutas.

Reconhecendo que existem “outros fundos” geridos por outras instituições, e que isto “não traz nada de mal ao processo”, Vieira da Silva lembrou, contudo, que o Governo, pela sua parte, participará “consoante as necessidades”, recordando, a propósito, que “existem outras áreas”, que foram também já alvo de um levantamento, e onde será necessário igualmente intervir, nomeadamente, como sustentou, em “equipamentos, infraestruturas e na própria floresta”.

Quanto às soluções a encontrar para responder às necessidades, o governante garantiu que já é possível assegurar um conjunto vasto de respostas, tendo por base as “situações identificadas”, não sendo, infelizmente contudo, como salientou, ainda possível, ter uma “estimativa final” de quanto vai custar a recuperação de todas as habitações.