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Foram sempre os socialistas que melhoraram as condições de vida dos mais vulneráveis

Foram sempre os socialistas que melhoraram as condições de vida dos mais vulneráveis

Nenhum partido político contribuiu tanto para “melhorar as condições de vida dos idosos” como os governos liderados pelo PS, garantiu ontem, em Guimarães, numa conferência sobre os direitos sociais na União Europeia, o cabeça de lista socialista às europeias, Pedro Marques.

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Foram sempre os socialistas que melhoraram as condições de vida dos mais vulneráveis

Intervindo no final de uma conferência sobre o pilar dos direitos sociais na União Europeia, evento que contou com a participação do ministro do Trabalho, Vieira da Silva, o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, foi claro ao defender que foram sempre os governos liderados pelo PS os únicos que foram capazes de criar as “melhores condições de vida” aos mais velhos, garantindo ainda que as políticas do atual executivo liderado por António Costa tem ainda o crédito de ser “um travão ao populismo em Portugal”.

Defendendo que têm sido os governos liderados pelo PS aqueles que mais se têm batido pela defesa das condições de vida dos idosos, lembrando a este propósito, e como exemplo, a criação do complemento social para idosos, “criado no primeiro Governo liderado por José Sócrates”, entre 2005 e 2009, Pedro Marques mostrou-se orgulhoso, como referiu, por fazer parte de um país que foi “de longe o que mais reduziu a pobreza dos idosos desde que há estatísticas”, baixando para “mais de metade a pobreza dos idosos em Portugal”.

Nesta sua intervenção, o cabeça de lista socialista às europeias, depois de criticar o que considerou ser uma campanha eleitoral “rasteira” por parte dos partidos da direita, que se têm limitado a procurar o “pequeno caso para depois ver qual a picardia que se monta”, teve ainda oportunidade de chamar a atenção para a “linha de fronteira” que existe entre a campanha eleitoral do PS e a dos partidos à sua direita, garantindo que, das poucas ideias apresentadas por PSD e CDS para a Europa, “não há uma única linha sobre o pilar dos direitos sociais”.

Já na parte final da sua intervenção, Pedro Marques mostrou-se convicto de que a campanha eleitoral do PS certamente que “vai ajudar a combater a abstenção”, não deixando, contudo, de lamentar que o populismo esteja a crescer na Europa a par dos partidos de extrema-direita, fenómenos que em sua opinião não têm paralelo em Portugal muito pela virtude das políticas do Governo do PS que tem “governado para as pessoas”, garantindo que “se tudo tivesse ficado como estava na anterior legislatura liderada pela direita talvez a história hoje em Portugal fosse outra”.

Viera da Silva: “Pedro Marques é um lutador”

Também o dirigente socialista e ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, interveio nesta conferência, começando por lembrar uma das características que em sua opinião definem a personalidade de Pedro Marques, com quem aliás trabalhou em anteriores governos, recordando a sua “enorme capacidade de persistir e de não desistir, garantindo que o cabeça de lista do PS às europeias sempre deu a cara e “enfrentou as adversidades no tempo em que integrava o Ministério da Segurança Social”.

Para Vieira da Silva, em democracia, todas as eleições são importantes, sejam europeias, legislativas, reginais ou locais, não deixando, contudo, de considerar estas europeias de 26 de maio próximo “especialmente significativas”, uma vez que se trata de um ato eleitoral, como salientou, que está associado a “uma escolha sobre as questões sociais”, e que em grande medida “pode ajudar a definir o futuro do nosso país”.

Antes da intervenção de Pedro Marques e do ministro Vieira da Silva, já a professora universitária e ‘número dez’ na lista do PS, Isabel Estrada Carvalhais, tinha alertado para as marcas muito negativas deixadas em Portugal pela ‘troica’, lembrando a propósito os muitos pais que viram os seus filhos emigrar e os elevadíssimos casos de desemprego provocados diretamente pelas desastrosas políticas então trazidas.

Ou ainda, prosseguiu, o muito sofrimento que infligiram a muitos portugueses, “a pretexto do rigor”, sustentando que não se tratou, ao contrário do que alguns querem fazer crer, “de uma narrativa”, mas sim “do outro lado da Europa que não queremos que continue”, defendendo que a União Europeia hoje, mais do que nunca, precisa é “de uma agenda com políticas sociais fortes”.