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Este Governo faz mal à saúde

Este Governo faz mal à saúde

Neste Dia Mundial da Saúde, Luísa Salgueiro, coordenadora dos deputados socialistas na Comissão Parlamentar de Saúde, afirma que “o reforço do privado em detrimento do público e o cada vez mais difícil acesso dos portugueses aos cuidados de saúde são o resultado dos cortes cegos e do desinvestimento nos serviços de saúde prosseguidos por este Governo”.

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A deputada do PS considera ainda que “profissionais desmotivados, urgências sobrelotadas e falta de medicamentos são três características deste Governo de direita”, acrescentado que “são más notícias para os portugueses no Dia Mundial da Saúde”.

Por isso, refere Luísa Salgueiro, “o PS reafirma a sua aposta no Serviço Nacional de Saúde público, universal e de qualidade”.

Já Adalberto Campos Fernandes, membro do Gabinete de Estudos do PS, considera que a comemoração do Dia Mundial da Saúde representa “uma oportunidade para refletir sobre a importância das políticas de saúde na coesão social e no desenvolvimento humano”, lembrando que “Portugal foi pioneiro na implementação de políticas integradas de saúde nos últimos 30 anos”.

Nesse contexto, sublinha, “a criação, em 1979, do Serviço Nacional de Saúde constitui um dos legados mais relevantes na história do Partido Socialista”.

Saúde como fator de coesão

Para o médico especialista em Saúde Pública, gestor e docente universitário, “a construção de uma sociedade justa e equilibrada tem de incluir a realização de políticas sociais ativas que promovam a equidade no acesso a saúde”. Um objetivo que considera “incompatível com uma visão restrita dos direitos sociais”.

Segundo Adalberto Campos Fernandes, “a ideia de que é possível promover a saúde dos cidadãos através de um SNS mínimo constitui, provavelmente, um dos maiores equívocos da atual governação”.

O docente universitário defende que “o direito à proteção na saúde confere dignidade e respeito pelo indivíduo, mas representa sobretudo um ideal de sociedade orientado para as pessoas”.

E isto porque, sublinha, “um país que aposta, com inteligência, em políticas de saúde favoráveis às pessoas está também a contribuir para a criação de condições para um desenvolvimento económico e social mais sustentado”.

AGENDA PARA A DÉCADA

Para o reforço do Serviço Nacional de Saúde são domínios de ação fundamentais: a promoção da eficácia, o aumento da eficiência do SNS, a promoção ativa da equidade, a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e o aumento da literacia, bem como potenciar a participação do cidadão nas esferas de decisão.