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Este Governo é pior que a troica

Este Governo é pior que a troica

Os portugueses só poderão festejar a sua saída quando “este Governo se for embora”, porque ele “é pior do que a troica”, afirmou António Costa, em Coimbra, numa sessão dedicada à Saúde, onde contou com o apoio de António Arnaut.

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Este Governo é pior que a troica

O líder do PS manifestou surpresa por a coligação de direita ter organizado “uma jantarada” em Guimarães comemorativa da saída da troica de Portugal. António Costa mostrou-se intrigado, questionando os presentes sobre como é que uma coligação “que foi além das políticas da troica”, depois de terminado o programa de assistência financeira a Portugal, descobre um pretexto “para comemorar isto?”.

Numa sessão sobre o Serviço Nacional de Saúde, o líder socialista falou sobre as políticas alternativas do PS para o sector, garantindo que com o PS as taxas moderadoras do SNS “serão revistas”, lembrando que, ao contrário do que tem sido a prática da coligação de direita, gastar menos não é gastar melhor, sustentando que “não haver camas nos hospitais não é poupar dinheiro”, é ter “falta de respeito pelos utentes dos hospitais”.

Assim como não contratar os enfermeiros que são necessários, não é resolver um problema, mas “adiar a satisfação de uma necessidade”, com “enormes custos” para a qualidade do serviço prestado aos doentes nos hospitais.

António Costa criticou ainda o aumento das taxas moderadoras, aplicadas pelo Governo de direita do PSD/CDS, afirmando que a medida obrigou na prática os utentes do SNS a terem que pagar duas vezes, nos impostos e nas taxas, serviços a que têm direito.

O líder socialista criticou ainda o desinvestimento do Governo nas Unidades de Saúde Familiar (USF), quando optou por centralizar os cuidados de saúde nos grandes hospitais centrais o que, para António Costa, se por um lado, “em nada contribuiu para racionalizar o SNS” por outro, “promoveu momentos de rotura nas urgências” como aconteceu recentemente na crise de dezembro provocada por um surto de gripe.

António Costa garantiu que o programa do PS dará a “maior importância” à definição de prioridades “ algo que não seria necessário caso os “recursos não fossem limitados”, sustentando que os portugueses não suportam mais eleger alguém como Passos Coelho, que prometeu em campanha eleitoral baixar os impostos, “que depois subiu”, e não cortar salários e pensões, “que depois cortou”, garantindo que não fará o que fez o atual primeiro-ministro na última campanha eleitoral.