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Este é um combate que nos tem de mobilizar a todos

Este é um combate que nos tem de mobilizar a todos

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a luta contra o terrorismo “é um combate que nos tem de mobilizar a todos” e que exige “uma cooperação institucional cada vez mais forte”.

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Este é um combate que nos tem de mobilizar a todos

António Costa, que se encontra na Madeira no âmbito da primeira deslocação oficial àquela região autónoma, reagia assim aos atentados terroristas que abalaram a capital da Bélgica, com duas explosões no aeroporto e mais duas no metro de Bruxelas, que fizeram pelo menos 34 mortos e quase duas centenas de feridos.

“Este combate contra o terrorismo é um combate que nos tem de mobilizar a todos”, afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que este é “um combate de longa duração, não é um combate que se resolva rapidamente” e que “exige um combate em profundidade, uma cooperação institucional cada vez mais forte”.

Segundo António Costa, o combate ao terrorismo passa também pela “promoção do diálogo intercultural e com uma intervenção profunda naquilo que são as periferias, muitos bairros críticos, porque há um problema de inserção que é necessário fazer face”.

António Costa informou ainda já ter manifestado a sua “profunda solidariedade e condolências” aos governantes e ao povo da Bélgica, tendo assinado o livro de condolências no consulado belga no Funchal.

Sobre a necessidade de adoção de novas medidas, o chefe do Governo sustentou que os países “não podem estar a responder por impulso cada vez que há um atentado”, salientando que é preciso haver “concentração em executar as medidas que estão adotadas e ter consciência que este é um combate de longa duração e que nos tem de envolver a todos”.

Coesão nacional contra populismos e extremismos

Também o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, reagiu aos ataques terroristas na Bélgica, alertando para o perigo dos movimentos populistas e extremistas procurarem aproveitar-se de atentados como os de Bruxelas, e afirmou que o Parlamento português terá a “máxima determinação” na defesa da liberdade e da democracia.

O presidente do Parlamento referiu que “este dia, infelizmente, ficou marcado pela tragédia de Bruxelas, por este atentado terrorista brutal” em relação ao qual, defendeu, “não pode haver qualquer tipo de relativismo”, já que “é um mal absoluto e que atinge gravemente o funcionamento das nossas sociedades abertas e democráticas”.

Ferro Rodrigues sublinhou ainda que “a Assembleia da República será e continuará a ser um baluarte de grande fidelidade aos ideais republicanos e democráticos” e tudo fará para que se “consiga afrontar estes problemas com o máximo de coesão nacional, de coesão social e com a máxima determinação em defender os valores da liberdade e da democracia”.