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Estão lançadas as sementes para novas vitórias eleitorais do PS

Estão lançadas as sementes para novas vitórias eleitorais do PS

Estão “lançadas as sementes para que o PS obtenha um bom resultado nas próximas autárquicas”, garantiu em Santarém a dirigente socialista Ana Catarina Mendes.

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Estão lançadas as sementes para novas vitórias eleitorais do PS

Falando à entrada para a Comissão Nacional do PS, que ontem se realizou em Santarém, a agora líder parlamentar socialista começou por recordar que abandona o cargo de Secretária-geral adjunta “após um ciclo de vitórias do partido”, defendendo que estão agora abertas as portas para que nas próximas eleições autárquicas o PS volte a obter bons resultados, reafirmando assim a sua posição de liderança também ao nível do poder local.

A propósito da sua substituição no cargo de Secretária-geral adjunta, lugar que será agora ocupado pelo ex-secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, Ana Catarina Mendes garantiu que sai com a plena consciência da importância que o cargo representa para o partido, uma relevância, como salientou, que em termos práticos significou vitórias do PS, quer nas eleições regionais dos Açores, quer a maior vitória de sempre em eleições autárquicas”, quer pelo facto de o PS ter sido o único partido que “saiu reforçado” eleitoralmente das eleições legislativas do passado dia 6 de outubro.

Afirmação de um PS forte e mobilizado

Ana Catarina Mendes, que por escolha dos deputados socialistas passa a liderar a bancada parlamentar do PS na Assembleia da República, mostrou-se ainda confiante de que José Luís Carneiro tem todas as condições para “continuar a dignificar o lugar que agora vai ocupar”, atribuindo-lhe também o mérito de, enquanto secretário de Estado das Comunidades, ter ajudado o partido a eleger um deputado pelo círculo Fora da Europa, “o que já não sucedida há 20 anos”.

Quanto à ambição futura do PS, em aumentar a liderança nas autarquias, depois de em 2017 ter obtido uma maioria absoluta de municípios, a agora líder parlamentar referiu que “cada momento histórico e cada eleição tem a sua leitura”, referindo que também há dois anos nas autárquicas a fasquia estava já muito elevada, mas mesmo assim o PS conseguiu colocá-la ainda mais alto.

Para Ana Catarina Mendes, tal como o Secretário-geral António Costa tem vindo a defender, no PS “nunca consideramos que o resultado de uma eleição autárquica tenha uma leitura para as eleições nacionais”, recordando que ao longo dos últimos quatro anos o PS foi um partido “vivo, mobilizado, com discussão de ideias e com propostas de suporte ao Governo”, garantindo que o partido “teve vida própria, independentemente de ter estado no Governo”.