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Esforço do país no combate aos incêndios não deve ser instrumentalizado para fins eleitorais

Esforço do país no combate aos incêndios não deve ser instrumentalizado para fins eleitorais

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, apelou a que os incêndios não sejam usados para fins de combate eleitoral, pedindo “união em torno da Proteção Civil”.

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Esforço do país no combate aos incêndios não deve ser instrumentalizado para fins eleitorais

Eduardo Cabrita esteve este domingo, no Barreiro, onde presidiu à cerimónia comemorativa do 125º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste.

À saída da sessão, o ministro considerou que “ainda é muito cedo para qualquer balanço” sobre o impacto dos incêndios este ano, mas defendeu que o “mais importante” é que “todos os portugueses saibam que neste ano tão especial [eleições legislativas] este não é um tema para conflitualidade pré-eleitoral”.

No seu discurso, o responsável pela pasta da Administração Interna dirigiu palavras de confiança à estrutura de proteção civil e aos programas que têm sido colocados no terreno, em relação aos quais partilhou um testemunho.

“Ainda na sexta-feira, me dizia a presidente da Câmara de Silves que, num incêndio de particular risco, duas equipas do ‘Aldeia Segura’ foram acionadas pela autarquia para prevenir aquilo que eram os riscos que estavam ali. Este é um esforço de todos. Quando dizemos Proteção Civil somos todos nós”, afirmou.

“Portugal é um país seguro. Portugal é um país que tem bombeiros e que tem uma estrutura de proteção civil em que os portugueses podem confiar”, garantiu Eduardo Cabrita.

Aldeia Segura em 1.900 localidades

Recorde-se que os Programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’ foram criados pelo Governo, através de Resolução do Conselho de Ministros, na sequência das recomendações da Comissão Técnica Independente aos incêndios de 2017, com o objetivo de prevenir e mitigar os efeitos dos incêndios rurais.

Os programas, que contam com o envolvimento das juntas de freguesia e das câmaras municipais, já estão implementados “em mais de 1.900 aglomerados, existindo mais de 1.500 Oficiais de Segurança Local designados.

Entre os seus objetivos, de acordo com o Ministério da Administração Interna, figuram a definição de medidas estruturais para proteção de pessoas e bens, a realização de simulacros de planos de evacuação, em articulação com as autarquias locais, a promoção de medidas de autoproteção, bem como a realização de ações de sensibilização para a prevenção de comportamentos de risco.