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Economia volta a crescer a ritmo superior à média europeia

Economia volta a crescer a ritmo superior à média europeia

A economia portuguesa cresceu no terceiro trimestre de 2018 a um ritmo superior à média europeia e da zona euro. Este é o décimo oitavo trimestre consecutivo de crescimento, consolidando a tendência, já verificada em 2017, de convergência com a Europa.

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Economia volta a crescer a ritmo superior à média europeia

“Desde que aderimos ao euro, isto nunca tinha acontecido, a não ser o ano passado, em 2017, e está a acontecer este ano”, salientou António Costa, esta quarta-feira, em Leiria, congratulando-se com os dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para o primeiro-ministro, é indispensável que o país continue a fazer crescer a sua economia, devendo prosseguir o esforço de qualificação dos seus recursos humanos, criando mais e melhores empregos, a exemplo do que aconteceu nos últimos três anos, período no qual a economia nacional foi capaz de criar 341 mil novos postos de trabalho líquidos, 89% dos quais “celebrados sem termo, ou seja, sem precariedade e com estabilidade”.

O chefe do Governo socialista lembrou ainda, com base nos dados divulgados pelo INE, que ao longo do presente ano de 2018 cerca de 144 mil portugueses passaram a ganhar mais do que os 600 euros mensais, valor que o Governo está a negociar com os parceiros sociais para salário mínimo nacional em 2019, garantindo que uma das primeiras prioridades do Executivo que lidera é continuar a criar mais e melhores empregos pelo que é fundamental, como aludiu, “que a economia continue a crescer de forma sustentável”.

Competências Digitais

O primeiro-ministro referiu-se depois ao programa ‘Parceria Competências Digitais+’ que envolve o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e seis institutos politécnicos do país, iniciativa hoje apresentada e que pretende abranger cerca de 1.500 formandos que estejam desempregados, com formação superior e inscritos nos serviços de emprego, quer “estejam ou não a beneficiar de subsídio de desemprego”.

Para António Costa, o principal mérito deste programa é assegurar aos mais de 52 mil desempregados com formação superior inscritos no IEFP a possibilidade de adquirem novas competências na área digital, o que lhes permitirá “melhorar as suas oportunidades de emprego”, classificando António Costa esta iniciativa como “muito importante”, como resposta à necessidade de o país continuar a “melhorar a competitividade da economia e da produtividade das empresas e responder ao desafio da empregabilidade”, para além do “reforço da dinâmica da inovação e da revitalização dos diferentes territórios”.