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Economia portuguesa está a surpreender pela positiva

Economia portuguesa está a surpreender pela positiva

A revisão que a Comissão Europeia fez sobre o crescimento da economia portuguesa é o “reconhecimento que Portugal surpreendeu pela positiva”, afirmou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, ontem em Santo Tirso, onde se deslocou para presidir a uma conferência sobre “Capacitar para Inovar e Internacionalizar”.

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Perante o reconhecimento da Comissão Europeia (CE) de que a economia portuguesa foi capaz de surpreender pela positiva, cenário que é hoje aliás também corroborado pelos dados divulgados pelo INE, o ministro da Economia mostrou satisfação por Portugal ter conseguido “inverter as previsões menos positivas” e ter tido um crescimento “mais forte do que se estava à espera”.

Sabendo-se que a CE estabeleceu como meta para uma nova revisão dos dados da economia portuguesa a próxima primavera, Manuel Caldeira Cabral garantiu que o Governo está apostado em continuar a trabalhar para que a próxima revisão do crescimento “ainda tenha de ser revista outra vez na primavera”.

Para o titular da pasta da Economia é importante que Bruxelas tenha revisto em alta “não só o crescimento para 2016, mas também para 2017”, o que vem legitimar, segundo Manuel Caldeira Cabral, a política económica do Governo e dissipar eventuais dúvidas sobre o futuro da economia portuguesa de poder ainda “apresentar perspetivas mais elevadas”.

Se há sucesso na evolução económica em Portugal, ele deve-se, também e “em grande parte”, na opinião do governante, aos empresários que foram capazes, como destaca o INE, de terem contribuído, em 2016, para o “melhor ano em termos do investimento dos últimos nove anos”.

Um êxito que também é traduzido, como lembrou ainda o ministro Caldeira Cabral, na significativa criação em 2016 de 100 mil novos postos de trabalho e na “ótima performance das exportações” que, segundo os últimos dados de dezembro, “tiveram um crescimento de 12% em termos homólogos”.

Corroborando que não será necessário adotar medidas extraordinárias, tal como o Governo tem vindo a defender desde o ano passado, o ministro da Economia lembrou que Portugal cumpriu os objetivos a que se propôs no início do ano, baixando o défice e melhorando as contas públicas, tendo mesmo conseguido “ir além das exigências estabelecidas” pela Comissão Europeia.