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Economia portuguesa cresce ao nível mais alto em 17 anos

Economia portuguesa cresce ao nível mais alto em 17 anos

O Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 2,7% no conjunto de 2017, o maior aumento dos últimos 17 anos. Estes dados foram hoje tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que adianta que este valor é superior em 1,2 pontos percentuais em relação ao verificado em 2016.

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Economia portuguesa cresce ao nível mais alto em 17 anos

Reagindo a esta notícia, o Ministério das Finanças considerou, numa nota hoje divulgada e enviada às redações, que esta aceleração da atividade económica, registada em 2017, resulta, por um lado, de um “maior investimento” público e privado, em relação ao ano anterior, sendo ainda reflexo de um conjunto de outras políticas que foram sendo desenvolvidas pelo Governo nos dois últimos anos no sentido de se encontrar um “maior equilíbrio”, quer das contas públicas, quer das contas externas, recordando a este propósito a nota do Ministério tutelado por Mário Centeno dizendo que a economia portuguesa cresce hoje pelo décimo quinto trimestre consecutivo.

Este resultado positivo obtido pela economia portuguesa em 2017, como destaca o relatório do INE, está ligeiramente acima das previsões, quer da Comissão Europeia, quer do previsto pelo Governo no Orçamento do Estado de 2018, que apontavam ambos para um crescimento inferior a 2,2% do produto, um crescimento que vem, contudo, como é ainda referido neste relatório do INE, confirmar a solidez dos cenários “macroeconómicos subjacentes às projeções orçamentais”.

Mais emprego

Neste relatório, o Instituto Nacional de Estatística destaca ainda o facto de este crescimento “robusto do PIB” estar a ser acompanhado por uma evolução “sólida” do mercado de trabalho, com “mais 161 mil empregos criados e menos 121 mil desempregados” do que em 2016, cenário que se traduz numa taxa de desemprego que caiu para 8,1%, sendo uma das mais baixas registadas em Portugal nas últimas décadas.

Também o Governo, nesta nota do Ministério das Finanças, destaca que este crescimento económico é socialmente “mais equitativo”, não só porque assenta na criação de emprego, mas paralelamente também em resultado de uma gestão “criteriosa das contas públicas”.