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Desemprego atinge valores mais baixos dos últimos 27 anos

Desemprego atinge valores mais baixos dos últimos 27 anos

Portugal tem hoje uma “dinâmica positiva” no seu mercado de trabalho sem quaisquer sinais de “inversão da tendência” garantiu hoje o ministro do Trabalho, José António Vieira da Silva, comentando os dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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Desemprego atinge valores mais baixos dos últimos 27 anos

Segundo o IEFP, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego no passado mês de junho estava abaixo das 300 mil pessoas, algo que só é possível encontrar se recuarmos até dezembro de 1991, há 27 anos, altura em que se registavam cerca de 296 mil desempregados inscritos.

Para o ministro do Trabalho, trata-se da confirmação de que o país “continua com uma dinâmica muito positiva” também ao nível do mercado de trabalho, assumindo estes números, de acordo com Vieira da Silva, um carácter ainda mais significativo por mostrarem que o desemprego em Portugal “baixou da barreira dos 300 mil desempregados inscritos”.

Falando à margem de uma conferência em Lisboa sobre os 45 anos da aprovação do salário mínimo nacional, que na altura ficou estabelecido nos 3.300 escudos (cerca de 16,5 euros) e que hoje está nos 600 euros, depois de ter subido quase 20% no decurso da presente legislatura, ocupando já um lugar intermédio na tabela europeia, o ministro lembrou ainda, a propósito do mercado de trabalho, que no território do continente “nunca houve tão poucos inscritos” nos centros de emprego.

A dinâmica positiva não impediu, contudo, Vieira da Silva de recordar que “continuam a existir muitas pessoas desempregadas” e que à medida que vai diminuindo o número de pessoas desempregadas os que permanecem inscritos são aqueles que “têm maiores dificuldades no regresso ao mercado de trabalho”, exigindo, por isso, o reforço de “uma maior atenção das políticas públicas”.

“Por isso, também nunca houve tanta gente envolvida em políticas ativas de emprego e em formação profissional, porque o país e o Governo continuam a ter uma responsabilidade muito particular com este numero de desempregados”, defendeu.