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Descida do desemprego traduz recuperação generalizada na economia

Descida do desemprego traduz recuperação generalizada na economia

Os dados são de hoje, dia 6 de janeiro de 2017. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego está a baixar, havendo mesmo a “recuperação generalizada” de postos de trabalho em todos os setores da economia portuguesa.

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Para o porta-voz do PS, ao contrário do que os partidos da direita quiseram fazer crer, os bons resultados do trimestre anterior, de 2016, não se devem “apenas a fatores conjunturais”, trazidos pela alta do turismo, mas sim a uma efetiva “recuperação generalizada” de todos os setores da economia portuguesa.

Segundo a estimativa provisória do INE, a taxa de desemprego no passado mês de novembro situava-se nos 10,5%, menos 0,1 pontos percentuais, face ao anterior mês de outubro, realçando João Galamba que aquilo que o INE “nos vem agora dizer” é que se mantém a criação de emprego, havendo uma “forte revisão em baixa da taxa de desemprego”.

Números que, na opinião do porta-voz socialista, fazem com que Portugal acabe 2016, “muito provavelmente”, não só com a economia em “franca aceleração”, gerando mais emprego, que não resulta de “fatores “conjunturais” trazido pelo turismo na época de verão, mas também com o défice mais baixo da democracia portuguesa.

Comissão de inquérito à CGD

João Galamba referiu-se ainda à posição assumida pelo PS contra um eventual alargamento do objeto da comissão de inquérito à CGD, pedido formulado pelos partidos da direita, alegando que o PS não está disposto a aceitar o “abandalhamento” dos trabalhos.

Segundo o deputado socialista, as comissões de inquérito existem com “objetos definidos”, sendo que esta comissão, que está em curso sobre a CGD, “foi definida pelo PSD”, não se justificando agora que a direita venha pedir alterações sobre matérias que não foram inicialmente aprovadas.

Para João Galamba, se se estiver sempre a tentar alargar o objeto de uma comissão de inquérito, o resultado é que dificilmente se chegará às necessárias conclusões, correndo o risco de “estarmos perante um alargamento mediante as conveniências políticas de algum partido”, transformando a comissão de inquérito numa comissão permanente, o que “não é desejável”.

Subida dos juros não é associável ao Governo

Quanto à tendência que se tem vindo a registar nos últimos dias de uma subida das taxas de juros da dívida portuguesa, João Galamba admitiu ser esse indicador “uma preocupação”, defendendo contudo que, das muitas possíveis explicações, não é certamente e “seguramente” a política e a estratégia do Governo” uma dessas razões.