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Deputados do PS querem travar fecho de balcão dos CTT em Mondim de Basto II

Deputados do PS querem travar fecho de balcão dos CTT em Mondim de Basto II

Os deputados socialistas Ascenso Simões e Francisco Rocha, mostraram-se surpresos com a alegada intenção de se encerrar o balcão dos CTT em Mondim de Basto, classificando-a como “injustificável” e “pouco fundamentada” por “ignorar a realidade socioeconómica do território e a sua estratégia de desenvolvimento”, bem como por “desprezar o direito à acessibilidade da sua população ao único balcão existente no concelho de Mondim de Basto gerido diretamente pelos CTT”.

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PS denuncia impacto negativo da privatização dos CTT

“O município de Mondim de Basto, através do seu presidente de Câmara Municipal, foi recentemente informado da intenção do Conselho de Administração dos CTT, S.A. de proceder ao encerramento do único balcão dos CTT localizado na sede do concelho”, revelam numa pergunta enviada ao ministro Adjunto.

Os deputados eleitos pelo círculo de Vila Real lembram que, desde o ano de 2013, tem havido um “contínuo encerramento de balcões dos CTT por todo o país”, associado ao “seu processo de privatização” e à “sua obsessiva missão de corresponder aos propósitos dos seus acionistas privados”.

“Não podemos esquecer que o concelho de Mondim de Basto é um território de transição entre o Minho e Trás-os-Montes, tem uma área de 172 km2 que engloba seis freguesias e tem uma população residente de cerca de 7.500 habitantes”

Ascenso Simões e Francisco Rocha não deixam de sublinhar que a ANACOM, entidade reguladora do setor, “aprovou recentemente os objetivos de densidade de rede postal e de ofertas mínimas de serviços que os CTT deverão cumprir até 2020, inerentes ao cumprimento das obrigações resultantes da concessão do serviço postal universal”. Daí a “surpresa” dos socialistas “com esta alegada intenção de encerramento”.

Assim, os parlamentares do PS perguntaram ao Governo se considera que esta intenção de encerramento viola o dever de interesse e serviço público a que a administração dos CTT deve estar obrigada.

Questionaram ainda se o Executivo está disponível para sensibilizar o Conselho de Administração dos CTT para a necessidade de reavaliar este fecho.