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Défice fica abaixo de 1,3% com maior crescimento económico do século

Défice fica abaixo de 1,3% com maior crescimento económico do século

O défice das contas públicas será este ano de 2017 inferior a 1,3% do produto, abaixo da própria previsão inicial do Executivo que apontava inicialmente para 1,5% e depois para 1,4%. A garantia foi ontem dada pelo primeiro-ministro, durante uma sessão de apresentação de cumprimentos de boas festas do Governo ao Presidente da República.

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2017 FECHA COM CHAVE DE OURO

A notícia está dada e foi anunciada ontem pelo primeiro-ministro em Belém perante o Presidente da República: o défice das contas públicas nacionais cai em 2017 para menos de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto), “contrariando” assim, como reconheceu o primeiro-ministro, as próprias previsões iniciais do Governo.

Acompanhado pela maioria dos ministros do XXI Governo Constitucional, e por três secretários de Estado, António Costa, nesta sessão de cumprimentos de Boas Festas ao Presidente da República, teve ainda ocasião para se referir ao crescimento da economia portuguesa, lembrando que este ano de 2017, Portugal vai ter, para além do défice “mais baixo da nossa democracia”, o maior crescimento económico “desde o princípio do século”.

Quanto à divida pública, o primeiro-ministro reconheceu que, sendo “ainda muito elevada”, está contudo a dar sinais claros de estar a descer, encontrando-se hoje “abaixo das melhores expetativas” que existiam em abril passado, garantindo António Costa, que a dívida pública portuguesa “não superará os 126,2% do PIB”, e num contexto, como fez questão de realçar, em que o emprego tem vindo a crescer a par de uma clara alteração da “trajetória de emigração”.

Nesta cerimónia, António Costa, descreveu o ano de 2017 como um ano que trouxe a Portugal e aos portugueses, sentimentos contraditórios, lembrando, por um lado, a “tragédia humana” provocada por “catástrofes naturais” como os incêndios florestais que provocaram um “choque coletivo” na sociedade portuguesa, e, por outro lado, um ano que trouxe também “sucessos importantes”, sobretudo como salientou, na área da economia e das finanças e dos direitos sociais.