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Dar força ao PS é preservar a estabilidade do país e a confiança dos portugueses

Dar força ao PS é preservar a estabilidade do país e a confiança dos portugueses

É essencial que das próximas eleições legislativas de 6 de outubro resulte um mandato claro tendente a “preservar a estabilidade política” nos próximos quatro anos, defendeu ontem o Secretário-geral socialista no primeiro grande comício da campanha eleitoral do PS, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

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Dar força ao PS é preservar a estabilidade do país e a confiança dos portugueses

O líder socialista fez ontem à noite, num grande comício em Lisboa, um veemente apelo aos eleitores portugueses para que as próximas eleições legislativas tragam de novo a continuação da “estabilidade política”, lembrando que foi esta solidez e a coerência política alcançadas nestes últimos quatro anos que permitiram nesta legislatura, que está prestes a terminar, que os portugueses voltassem a ter a necessária tranquilidade no seu dia a dia e o país recuperado a sua credibilidade externa.

Sem a continuação desta estabilidade política, como defendeu António Costa, a economia portuguesa perderá a confiança tão duramente alcançada nesta legislatura daqueles que têm investido na criação de postos de trabalho e na modernização das empresas com “empregos mais estáveis e com melhores salários”, referindo que a ambição dos socialistas é que a economia portuguesa “continue a crescer”, fazendo com que o país “seja mais próspero e mais próximo dos países desenvolvidos da União Europeia”, garantindo o líder socialista que mais quatro anos de estabilidade “permitiriam enfrentar os desafios que se colocam a Portugal”.

Para António Costa, é fundamental que os jovens deixem de procurar o seu futuro no estrangeiro e que passem a encontrar de forma sustentável, “aqui connosco”, em Portugal, o que em muitos casos têm encontrado no exterior, ocasião que aproveitou para pedir aos eleitores que evitem a “dispersão de votos” por causa de uma alegada e “hipotética maioria absoluta” do PS, reafirmando que “quem quer um Governo do PS, deve votar no PS”.

Pensionistas com aumentos acima da inflação em 2020

O Secretário-geral do PS referiu-se depois à questão do aumento das pensões, lembrando que, “pela primeira vez na história da democracia portuguesa e pelo terceiro ano consecutivo”, os pensionistas vão ter direito já em 2020 a “uma atualização das suas pensões acima da taxa de inflação”, algo que só é possível, como fez questão de aludir, porque “fomos capazes de romper com a austeridade”, recuperando nos últimos quatro anos a “credibilidade internacional do país”.

Segundo António Costa, foi esta coragem e esta coerência política de cortar com a austeridade que permitiu que Portugal tivesse assegurado nesta legislatura mais crescimento e mais e melhores empregos, mas também a redução para metade da taxa de desemprego, permitindo simultaneamente que os portugueses “deixassem de recear cortes de salários ou de pensões ou os enormes aumentos de impostos”.

Uma realidade que só foi possível conseguir, como referiu o líder socialista, porque houve da parte do Governo do PS a determinação de inverter nesta legislatura as políticas de austeridade seguidas pelo anterior executivo de direita, lembrando a este propósito que os êxitos alcançados pela economia portuguesa foram agora corroborados, uma vez mais, pelos mais recentes dados do INE sobre a evolução da economia portuguesa, dados e números que, ao contrário da tese defendida pelo partidos da oposição, mostram que “têm mesmo a ver com a vida das pessoas”.

Saúde, habitação e transportes

Neste comício de ontem à noite em Lisboa, o líder socialista referiu-se ainda às questões da saúde, da habitação e dos transportes públicos, tendo garantido que, em relação à saúde e caso volte a ter a responsabilidade de formar Governo, “todos os portugueses terão médico de família”, assim como haverá a “generalização do modelo de Unidades de Saúde Familiar (USF) no país” e a abertura no SNS de duas novas especialidades que “têm levado muitos portugueses a recorrer ao privado: a pediatria e a ginecologia”.

Quanto à habitação, António Costa voltou a reafirmar que este é para o PS um dos setores prioritários, sustentando que o país terá de voltar a apostar fortemente na construção de mais habitações, não só para “os mais pobres, mas desta vez também para as classes médias e para os jovens”. Designadamente, prosseguiu, apostando na “dinamização do arrendamento acessível”, e não pela política da liberalização das rendas, como fez a direita e a então ministra Assunção Cristas, uma medida que, segundo o Secretário-geral do PS, “ameaçou” claramente o direito constitucional à habitação, sobretudo das famílias mais pobres.

António Costa referiu-se também aos transportes públicos e às medidas que o Governo recentemente implementou, nomeadamente a nova política de preços dos passes sociais, um setor que o líder socialista classificou como vital para a qualidade de vida dos portugueses, assegurando que se voltar a formar Governo prosseguirá uma política “para alterar o paradigma dos transportes públicos em Portugal”, reforçando os investimentos designadamente, como garantiu, na ferrovia.