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Dados oficiais confirmam diminuição consistente do desemprego e criação de mais 91 mil empregos

Dados oficiais confirmam diminuição consistente do desemprego e criação de mais 91 mil empregos

O emprego é a “variável chave para o bem-estar das famílias” e para o “desenvolvimento da economia”, defendeu o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na visita que ontem efetuou ao Centro de Formação Profissional da Indústria da Cortiça, em Santa Maria da Feira, depois de ter destacado que os números do desemprego continuam a diminuir de forma consistente.

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Isto mesmo é corroborado pelos dados mais recentes do INE, que dizem ter havido uma evolução positiva sustentada no emprego, com os valores definitivos de agosto último a mostrarem que foram criados mais 91 mil empregos do que há um ano.

Ainda segundo o Instituto Nacional de Estatística, as taxas de desemprego registadas em agosto e setembro são as “mais baixas desde o início da série”, salientando o ministro Vieira da Silva que este cenário vem ao encontro da estimativa mencionada no Orçamento do Estado para 2017, onde se prevê uma taxa média de desemprego de 10,3%, garantindo o ministro que as políticas do Governo estão a ajudar para que se “caminhe para esse valor”.

Os dados divulgados pelo INE, sublinhou ainda Vieira da Silva, mostram que a estimativa provisória da taxa de desemprego registada no passado mês de setembro se situou nos 10,8%, sendo que no mês anterior esta mesma taxa apontava para uma percentagem de mais 0,1% de desempregados.

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Nesta sua visita ao Centro de Formação Profissional da Indústria da Cortiça, o ministro Vieira da Silva, depois de ter saudado o dinamismo e a inovação que o setor soube encontrar no contexto da economia portuguesa, defendeu que, quando um setor se desenvolve e se torna tão “dinâmico como o da cortiça” conseguindo gerar mais e melhores rendimentos, os lucros “devem refletir-se também nos salários”.

Contudo para Vieira da Silva, a questão relacionada com os salários não se resolve apenas com “legislativas”, sendo necessário, como também sustentou, que haja por parte das empresas “mais inovadoras e dinâmicas” em termos tecnológicos, para além da necessária criação de emprego, sinais claros na aposta na melhoria das condições do trabalho.