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Cultura tem papel importante na coesão e relançamento da economia

Cultura tem papel importante na coesão e relançamento da economia

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendeu, durante uma reunião informal dos titulares da pasta da Cultura da União Europeia na passada semana, a importância de todos os setores da cultura na coesão territorial e no relançamento da economia numa altura em que enfrentamos uma pandemia de Covid-19.

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Cultura tem papel importante na coesão e relançamento da economia

“A posição que temos assumido é a importância de considerarmos que esta área, que na verdade são muitos setores, representa hoje uma dimensão muito importante das economias europeias”, pelo que “pode ter um papel muito importante em matéria de coesão territorial e de relançamento da economia”, referiu a governante em declarações à comunicação social, no final do encontro.

“É muito importante que a Europa, na resposta que dê a esta conjuntura que se vive de crise económica e também social”, inclua a cultura “como uma ferramenta de relançamento económico”, advertiu.

Esta ideia foi defendida por Graça Fonseca na reunião, que irá ter oportunidade de a aprofundar “ao longo das próximas semanas e até à próxima reunião do Conselho de Ministros da União Europeia em maio”.

A ministra da Cultura revelou que o encontro se centrou “muito em programas como o ‘Europa Criativa’ e a sua importância”. Portugal defendeu “não só a importância de programas específicos como o ‘Europa Criativa’”, mas também a inclusão das indústrias criativas “como uma das áreas relevantes num plano de relançamento económico da Europa”, disse.

Os ministros da Cultura da União Europeia começaram por discutir “a importância de uma partilha de informação e de boas práticas entre todos os Estados-membros – em tempo, se possível, real – na perspetiva de se poder conjugar esforços e coordenar esforços em todos os países” que “enfrentam uma conjuntura que é muito semelhante”, divulgou.

Segundo Graça Fonseca, foram ainda realçadas “as diferentes medidas já implementadas nos respetivos países e de que forma é que as medidas estavam a ter impacto”.

A ministra da Cultura apresentou ainda o plano do Governo português, “quer do ponto de vista de medidas transversais – em matéria de trabalhadores a recibos verdes –, quer do ponto de vista de medidas mais setoriais”, como os espetáculos e a linha de apoio de emergência às artes.