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Cultura retoma atividade com entusiasmo e segurança

Cultura retoma atividade com entusiasmo e segurança

O primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca marcaram ontem presença num espetáculo cultural em Lisboa, no primeiro dia da terceira fase de desconfinamento devido à pandemia de Covid-19.

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Cultura retoma atividade com entusiasmo e segurança

O recinto do Campo Pequeno reabriu ontem, segunda-feira, com um espetáculo do conhecido humorista Bruno Nogueira que esteve acompanhado por Manuela Azevedo, cantora e vocalista da banda portuense Clã, um evento presenciado por cerca de duas mil pessoas e no qual também o primeiro-ministro e a ministra da Cultura marcaram presença.

À margem desta primeira iniciativa cultural na capital, o primeiro-ministro não teve dúvidas em admitir aos jornalistas, que o aguardavam à entrada, que a cultura tem sido dos setores mais sacrificados e atingidos por esta obrigação de confinamento temporário, sendo que agora, nesta terceira fase de abertura, como defendeu, depois de cerca de três meses em que foi necessário encerrar todas as salas de espetáculo, é a altura de “reativar a atividade” cultural, sendo que para António Costa esta iniciativa no Campo Pequeno prova que começa a ser possível voltar a reanimar o setor e seguir em frente.

Um reacender da atividade que não dispensa, como lembrou o chefe do Governo, um conjunto alargado de medidas de prevenção e de segurança, designadamente no que respeita ao distanciamento entre cadeiras e o uso obrigatório de máscara, tendo o primeiro-ministro voltado a garantir o que antes tinha já assinalado após ter recebido empresários de espetáculos musicais, que vai procurar, em conjunto com eles e com os promotores de festivais de música, encontrar as soluções que sejam capazes de “minimizar os prejuízos” do setor por causa da pandemia, lembrando, contudo, que “o país não voltará ao normal até haver uma vacina”.

Ministra apela ao consumo de cultura

A ministra da Cultura tinha já apelado à tarde, numa conferência de imprensa que assinalou a reabertura das salas de espetáculos, teatro e cinema, para que os portugueses “voltem a consumir cultura”, remetendo para o Orçamento Suplementar, “ainda em discussão” e para as verbas que Portugal receberá no contexto da União Europeia, a questão sobre se haverá mais apoios financeiros para a cultura.

Garantindo que, em qualquer caso, o objetivo será sempre que a cultura tenha um “apoio expressivo” nestes dois momentos, a ministra não deixou de salientar que apesar de o dia 1 de junho marcar a abertura das salas de espetáculo, nem todos os espaços gerem neste momento a mesma realidade e ainda necessitam de afinar as suas programações para uma reabertura em segurança.