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CPLP tem vindo a ganhar importância global

CPLP tem vindo a ganhar importância global

O facto de haver um número crescente de países e de organizações internacionais, que se querem juntar como observadores à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), “demonstra bem como esta plataforma tem vindo a ganhar uma importância global muito grande”, afirmou em Cabo Verde o primeiro-ministro, António Costa.

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CPLP tem vindo a ganhar importância global

Falando ontem aos jornalistas, num hotel em Santa Maria, na ilha do Sal, em Cabo Verde, onde ao princípio da tarde teve início a XII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, o primeiro-ministro, António Costa, depois de referir ser hoje “mais fácil ser-se otimista” quanto ao futuro da CPLP, considerando mesmo que a organização vai sair desta cimeira “mais coesa e forte”, manifestou satisfação por ter recentemente havido um número crescente tanto de países como de organizações internacionais que têm mostrado interesse em se associar à CPLP com o estatuto de observadores, dando o exemplo da França e do Reino Unido.

Para António Costa, este número crescente de países e de organizações internacionais que mostram interesse em se associarem como observadores à CPLP é a “demonstração de que esta plataforma tem vindo a ganhar uma importância universal muito grande”, designadamente, como referiu, quando se “foca em grandes temas e em grandes desafios globais como os oceanos”.

O primeiro-ministro elogiou a agenda dos trabalhos desta XII Cimeira da CPLP, proposta pela presidência cabo-verdiana, referindo a propósito que ela se focaliza “no que é importante, que são os cidadãos da CPLP”, mas também “nos grandes desafios globais”, como é o caso da problemática que envolve a discussão sobre os oceanos.

Perante esta realidade, disse o líder do Executivo português, “tenho a convicção” de que depois desta cimeira da CPLP “teremos uma organização mais forte e mais empenhada na contribuição para a resolução dos problemas globais”, mas também, simultaneamente, “mais focada nos interesses e na proteção dos cidadãos”, seja no reconhecimento de diplomas, como exemplificou, seja no “percurso para a mobilidade”.

O chefe do Governo destacou ainda a “representação ao mais alto nível” dos vários Estados-membros representados nesta XII Cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o que já não acontecia, como recordou o primeiro-ministro, “há muito tempo”, o que revela, como acentuou, “um grande empenho de todos os países da CPLP”.

O tema forte desta XII cimeira foi, contudo, a mobilidade dos cidadãos lusófonos nos países da CPLP, assunto que o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse acreditar que do encontro deverá sair “uma declaração política forte”.

Apoio à Guiné-Bissau

Entretanto o Governo português, através do primeiro-ministro, António Costa, garantiu à margem desta XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, em resposta ao apelo do Presidente guineense, que Portugal está disponível para “assegurar todo o apoio humano, técnico e financeiro” à realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, que terão lugar no próximo dia 18 de novembro.