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Correia de Campos quer valorizar a concertação social

Correia de Campos quer valorizar a concertação social

António Correia de Campos foi ontem ouvido no Parlamento, numa reunião conjunta das comissões de Economia e de Trabalho e Segurança Social, na qualidade de indigitado para presidente do Conselho Económico e Social (CES), afirmando ter-se candidatado por obrigação cívica e respeito ao cargo.

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Editorial | Diretor por um dia

Exortando os parceiros sociais a não desistirem da concertação, o antigo ministro da Saúde e deputado europeu garantiu no Parlamento, caso venha a ser nomeado para o cargo, como tudo indica, que não deixará ninguém, em nenhuma circunstância, “manipular o diálogo social a favor de interesses sectoriais”.

Perante os deputados, Correia de Campos avisou que “desistir da concertação social” seria um enorme “desastre” para o equilíbrio económico e social do país, prometendo “tudo fazer” para a “promover e valorizar”, defendendo que o CES pode e deve “alimentá-la com informação adequada”, caso contrário, como afirmou, a concertação social “fenece”.

Depois de reconhecer que presidir a um organismo com o peso e a importância do CES “não é uma tarefa fácil”, o antigo ministro socialista fez questão de lembrar aos deputados que tinha aceitado que o seu nome fosse indigitado por uma questão de “obrigação cívica” e por “respeito ao cargo”, realçando a importância económica e social do CES.

O nome de Correia de Campos para presidente do Conselho Económico e Social foi acordado entre PS e PSD, para substituir o ainda titular do cargo Luís Filipe Pereira.

A lista única de nomes proposta será submetida à apreciação dos deputados esta quarta-feira, numa votação secreta que requer uma maioria de dois terços.