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Contas públicas com saldo positivo de 1.542 ME

Contas públicas com saldo positivo de 1.542 ME

As contas da Administração Pública registaram, em janeiro, “um saldo de 1.542 milhões de euros (ME), representando uma melhoria de 751 ME face a 2018”, revelou ontem o Ministério das Finanças.

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Saldo excedentário até fevereiro reflete bom desempenho da economia

“A execução orçamental de janeiro em contabilidade pública das Administrações Públicas (AP) registou um saldo de 1.542 milhões de euros (ME)”, o que significa “uma melhoria de 751 ME face a 2018”, refere o comunicado do Ministério das Finanças.

Este saldo positivo resulta de “um crescimento da receita (10,4%) e uma redução da despesa (-1,9%)”.

“O crescimento da receita acompanha o crescimento da atividade económica e do emprego”, nomeadamente, através das contribuições para a Segurança Social” que aumentaram “7,3%, em resultado do forte crescimento do emprego. Este crescimento é tanto mais assinalável porquanto se segue a um forte crescimento em 2017 (6,3%) e 2018 (7,6%)”. refere a nota.

“A evolução da receita destes impostos e contribuições sociais (…) reflete o dinamismo da economia e do mercado de trabalho, que manteve uma aceleração ao longo de 2018 e dá indicações de continuar em 2019”, considera o ministério liderado por Mário Centeno.

O comunicado revela, ainda, que existe maior investimento nos serviços sociais do Estado. “A despesa primária cresceu 2,6% explicada em grande medida pelo forte aumento da despesa do SNS (+3,2%)”.

“A despesa com salários cresceu 5,2%, refletindo o descongelamento das carreiras, sendo particularmente expressivos os crescimentos na Educação (5,9%) e Saúde (11,1%)”, o que significa um aumento dos rendimentos das famílias.

O aumento dos apoios sociais apresentou um aumento de “9%, destacando-se o forte aumento da despesa com o subsídio por doença (29,5%), ação social (5,7%) e da prestação social para a inclusão (37,1%)”, informa o ministério.

Por seu lado, “os pagamentos em atraso nos hospitais públicos diminuem 421 ME para valores próximos dos mínimos históricos”, salienta o comunicado, acrescentando que “os pagamentos em atraso se reduziram acentuadamente em 446 ME face a igual período do ano anterior, principalmente pela redução de 421 ME nos Hospitais E.P.E. para 530 ME em 2019”.