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Consolidar o serviço público de saúde é uma prioridade do Governo

Consolidar o serviço público de saúde é uma prioridade do Governo

O “primeiro objetivo” do Plano de Recuperação e Resiliência é “reforçar e fortalecer” o Serviço Nacional de Saúde, garantiu no Parlamento a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

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Consolidar o serviço público de saúde é uma prioridade do Governo

Intervindo ontem na Assembleia da República, na parte final do debate temático sobre o Plano de Recuperação e Resiliência da economia portuguesa 2020/2030, a ministra Mariana Vieira da Silva refutou as críticas feitas ao Governo, de não apresentar propostas concretas para a utilização dos fundos comunitários, lembrando a este propósito que, entre outros grandes objetivos contidos no programa, está o investimento no reforço do SNS, em “particular na rede nacional de cuidados continuados e na rede nacional de cuidados paliativos”, a par de um plano para “reforçar a rede de cuidados de saúde primários”.

Segundo a ministra de Estado e da Presidência, as propostas do Governo contidas neste plano apontam ainda para o reforço das políticas de “proteção social, do emprego e de combate à precariedade”, questionando os deputados dos restantes partidos se estão mais interessados em criticar o Governo ou mobilizados para que se encontre um entendimento comum e uma resposta o mais concertada possível para fazer face à crise, de forma a “aumentar o investimento, proteger o SNS e reforçar as políticas sociais”.

Garantindo que o Governo quer adotar, com este Plano de Recuperação e Resiliência da economia portuguesa, “políticas diferentes” das que foram seguidas nas crises passadas, Mariana Vieira da Silva defendeu, contudo, que esta decisão só será exequível se houver uma escolha alargada, rápida e com a “eficácia desejada”, para que nesta crise os impactos não sejam tão profundos que obriguem, como sucedeu no passado com as políticas de direita, a “recuos de décadas na qualidade do emprego ou nos salários”.

Habitação e combate à pobreza

Outras das áreas com destaque especial no plano do Governo, realçou ainda a ministra de Estado e da Presidência, são as que contemplam propostas em relação à política da habitação e ao combate à pobreza, em “particular nas áreas metropolitanas”, sustentando a governante que Portugal tem de concentrar as suas energias na recuperação da crise, designadamente, no combate ao “desemprego, à pobreza e na luta contra as desigualdades”, lembrando que quem no passado defendeu respostas diferentes a estas, com os resultados desastrosos que se conhecem, “tem a obrigação hoje e o dever acrescido de participar e de apoiar este caminho”.