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Combate à pobreza com mais educação, saúde e emprego

Combate à pobreza com mais educação, saúde e emprego

O combate à pobreza deve continuar a obedecer à estratégia seguida pelo Governo dos Açores, defendeu o presidente Vasco Cordeiro, lembrando que é continuando a apostar na criação de novos empregos e na melhoria dos sistemas públicos de Educação e de Saúde que a região pode atacar com sucesso a raiz do problema da pobreza, e não apenas “com uma visão assistencialista”, como defendem os partidos da direita, que se “limitam a propor aumentos dos apoios sociais.

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Vasco Cordeiro preside à conferência das regiões periféricas

Falando na Assembleia Legislativa dos Açores, em Ponta Delgada, no âmbito da discussão sobre as propostas de Plano e Orçamento para o próximo ano, o presidente do Governo regional sustentou que o método que tem sido seguido pelo Executivo açoriano no combate à pobreza “é o que tem apresentado melhores resultados”, rejeitando em absoluto o que designou pela “visão assistencialista” que o PSD/Açores tem sobre o fenómeno da pobreza.

Para Vasco Cordeiro, ao contrário da direita que defende que o flagelo da pobreza se resolve “apenas dando mais cinco euros num complemento”, o Governo e o PS, ao invés, insistem a pobreza só poderá ser substancialmente minimizada na região caso continue a haver uma aposta forte na Educação e na Saúde e na criação de mais e melhores empregos, defendendo que são estes os principais aspetos que “dão verdadeira autonomia e independência” às pessoas que se encontram nesta situação.

Prestar contas e consolidar os ganhos

Nesta sua intervenção no parlamento regional, durante a discussão da proposta de Plano e Orçamento para 2019, que tem um valor global de 1.604,8 milhões de euros, Vasco Cordeiro defendeu ser este o tempo de “prestar contas”, prometendo que o próximo ano será na região de “consolidação do desenvolvimento económico e social”, lembrando que os dados já conhecidos de 2015 e de 2016 apontam para que a economia regional “tenha registado nesse período um crescimento superior à média nacional”.

Ainda segundo o líder do Governo socialista dos Açores, também os dados de 2017 apontam para um crescimento da economia regional, que “voltou a acelerar face ao ano anterior”, tendo o produto ou a riqueza produzida na região “ultrapassado, pela primeira vez”, os quatro mil milhões de euros, havendo a registar, como salientou, um claro reforço da “produção, dos rendimentos e do consumo”.

O governante socialista, depois de admitir que “o maior desafio” com que o seu Governo se deparou foi a criação e emprego, problema que “tem vindo a ser aos poucos minimizado”, garantiu que hoje “há mais 13.900 açorianos empregados do que há quatro anos”, um recorde que não sucedia “há mais de uma década”.

Também o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila interveio neste debate parlamentar para lembrar que é “indesmentível” que a economia açoriana vive hoje “um bom momento”, tese que é corroborada, aliás, por “todos os agentes económicos” que trabalham na região autónoma.
Segundo o governante, este é um resultado, em larga escala, do conjunto de medidas implementadas ao longo dos últimos anos pelo Governo Regional dos Açores, de apoio às empresas, à melhoria da sua competitividade e ao fomento do empreendedorismo, áreas que constituem, na opinião de Sérgio Ávila, “vetores essenciais na estratégia de desenvolvimento sustentável do Executivo socialista”.