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Colocar Portugal na linha da frente da nova revolução industrial

Colocar Portugal na linha da frente da nova revolução industrial

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu ontem que Portugal tem que estar na linha da frente da nova revolução industrial, adiantando que o Governo tem já preparados dois programas nacionais que visam impulsionar esse objetivo.

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Colocar Portugal na linha da frente da nova revolução industrial

“Esta é de facto a oportunidade que temos de, pela primeira vez, estarmos na primeira linha de uma revolução industrial, onde aquilo que é essencial é a qualificação dos recursos humanos”, disse.

Nesse sentido, anunciou, o Governo tem já preparados dois programas nacionais que devem contribuir para a “atração de investimento e de fixação de quadros qualificados”.

Um deles, o “programa Nacional Start-Up”, será lançado na próxima segunda-feira, enquanto em julho será lançado o “Indústria 4.0”.

António Costa falava no Fundão, na inauguração da segunda fase do Centro de Negócios do Fundão e da visita que realizou à multinacional Altran, empresa da área das novas tecnologias e que ocupa parte substancial deste centro.

Depois de ter ficado a conhecer alguns projetos ali desenvolvidos e de ter conversado com alguns dos trabalhadores da empresa, o primeiro-ministro sublinhou que a aposta que tem sido feita na qualificação é um capital que Portugal tem de aproveitar. “Não poderemos ser competitivos com base em baixos salários”, disse.

António Costa considerou ainda que hoje o “túnel” já não se coloca entre o litoral e o interior, mas sim entre Portugal e a Europa.

Por isso, defendeu que a melhor forma de “reequilibrar” as diferenças e de reduzir os impactos da vaga de emigração jovem é a aposta na qualificação e também na reconversão laboral para áreas como as novas tecnologias.