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Cimeira ibérica vai confirmar reforço das relações entre Alto Minho e Galiza

Cimeira ibérica vai confirmar reforço das relações entre Alto Minho e Galiza

O reforço da cooperação entre a região do Alto Minho e a Galiza “é uma prioridade” para o Governo português, defendeu o ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, que adiantou que o Executivo socialista está a trabalhar numa agenda para aprofundar as relações entre os municípios portugueses desta região e a Galiza.

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Cimeira ibérica vai confirmar reforço das relações entre Alto Minho e Galiza

Segundo o governante, esta prioridade do Governo liderado por António Costa será confirmada na próxima Cimeira Ibérica, a realizar em 2017, entre os governos dos dois países, assumindo Eduardo Cabrita que esta é a “melhor região para evidenciar o potencial da cooperação económica e de interdependência entre as duas regiões”, designadamente, como realçou, em campos tão diversos como o ambiental, transportes, saúde e educação.

O governante, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com os dez autarcas que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, encontro que serviu para assinalar os 40 anos do Poder Local democrático, referiu na ocasião que as questões da “cooperação transfronteiriça e da valorização do território” assumem hoje um caráter “decisivo”, nomeadamente, como aludiu, nas áreas do turismo, da promoção ambiental, da fixação de empresas, mas também nas áreas da saúde e da educação.

Eduardo Cabrita referiu ainda o “potencial de crescimento”, turístico e económico da região do Alto Minho, lembrando a propósito o “papel decisivo” que o Parque Nacional da Peneda Gerês, o porto de mar de Viana do Castelo e o rio Minho podem ter na valorização do turismo e na promoção ambiental, assim como na agro-indústria e na fixação de empresas.

Em nome da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM), José Maria Costa, que é também o presidente socialista da Câmara Municipal de Viana do Castelo, referiu que, nestas celebrações dos 40 anos do Poder Local democrático, os autarcas da região “passaram a ter de novo no Governo um parceiro que respeita o trabalho que os autarcas têm vindo a fazer”, lembrando que “acima de tudo” o Executivo tem mostrado “capacidade de diálogo com os municípios”, algo, como mencionou, “que já não víamos há alguns anos”.