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CGD em condições sólidas para dinamizar economia

CGD em condições sólidas para dinamizar economia

Foi ontem, dia 30 de março, concluída a segunda fase do processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, com a subscrição e realização do aumento de capital em dinheiro pelo Estado, no montante de 2500 milhões de euros.

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CGD em condições sólidas para dinamizar economia

O processo de recapitalização da CGD, como realça o Ministério das Finanças, assenta num plano de negócios que “garante a sua competitividade e estabilidade de longo prazo”, garantido, ao mesmo tempo, a “modernização da sua estrutura comercial e o reforço do seu modelo de governação”.

Com a conclusão desta segunda fase do processo de recapitalização da CGD, Portugal, segundo o Ministério das Finanças, fica com o seu principal banco em “condições sólidas”, podendo, a partir de agora, contribuir para o “fortalecimento do sistema financeiro” do país e para a “dinamização da economia portuguesa”.

Este processo de recapitalização da CGD teve o seu início em agosto do ano passado, aquando a celebração de um acordo entre a Comissão Europeia e o Estado português, tendo na altura a instância europeia considerado que esta recapitalização não se enquadrava num auxílio de Estado, mas dentro do contexto das regras de mercado.

Numa primeira fase, como salienta o Ministério das Finanças, a Caixa Geral de Depósitos realizou um aumento de capital de cerca de 1400 milhões de euros, “realizado integralmente pelo Estado português”, com a entrega de 945 milhões de euros de obrigações subordinadas de conversão contingente e respetivos juros, e cerca de 500 milhões de euros, “mediante a entrega de ações da Parceixa”.

Nesta segunda fase, para além da injeção de capital por parte do Estado em 2500 milhões de euros, a CGD emitiu, simultaneamente, junto de investidores institucionais privados, “instrumentos de dívida subordinada no montante de 500 milhões de euros”.

PS quer assegurar cobertura territorial em todos os concelhos

Atento ao processo de reorganização da rede de balcões do banco público, o Partido Socialista dirigiu um requerimento ao Governo, questionando o Executivo no sentido de ficar assegurado que a reestruturação contempla uma “salvaguarda mínima” de cobertura territorial por concelho, inquirindo ainda sobre quais os “critérios para o redimensionamento dos recursos humanos”.

Os deputados socialistas pretendem também saber se o Governo já quantificou as “consequências” concretas do fecho de balcões na rede da CGD “em cada um dos distritos” e quais os efeitos correspondentes no funcionamento do banco público.

No mesmo documento, os deputados socialistas assinalam ainda os “esforços” que o Governo envidou no sentido de “assegurar a recapitalização da CGD” e de garantir uma administração que “dê resposta” ao papel que o banco público deve ter, quer “numa lógica de clientes particulares, mas também de empresas e territórios”.