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Carlos César pede “sentido de responsabilidade” na votação na especialidade

Carlos César pede “sentido de responsabilidade” na votação na especialidade

“É preciso que haja racionalidade e sentido de responsabilidade” na aprovação das cerca de mil propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2019, alertou hoje Carlos César, em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República.

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Carlos César pede “sentido de responsabilidade” na votação na especialidade

Apesar de confiar “muito” na aprovação final global da proposta de Orçamento do Governo, o líder parlamentar do PS admitiu que existem “algumas preocupações em relação a muitas das votações que decorrerão na especialidade”. “Quando existe quase um milhar de propostas de alteração ao Orçamento, é inverosímil que se conheça o desfecho de todas essas propostas”, lembrou.

Assim, “é preciso que haja racionalidade e sentido de responsabilidade. Se fizermos as contas a todas essas propostas de alteração, estamos em presença de milhares de milhões de euros de acréscimo de despesa”, sublinhou.

Segundo Carlos César, espera-se de todos os partidos, “em particular daqueles que apoiaram a investidura do Governo – e que apoiam o Governo, caso do PS –, que assumam todas as responsabilidades”.

“Falamos com todos os partidos políticos, em especial com aqueles com que temos maior proximidade no quadro desta legislatura”, o Bloco de Esquerda, PCP e PEV, acrescentou.

Relações entre presidente do GPPS e primeiro-ministro são cada vez melhores

O presidente da bancada parlamentar do PS afirmou também que, quanto mais os anos passam, melhores são as suas relações com o primeiro-ministro, António Costa.

“Quanto mais anos passam, melhor é essa relação. Ainda mais” nesta fase final da legislatura, explicou.

Nesta conferência de imprensa destinada a apresentar o programa das Jornadas Parlamentares do PS, que se realizam nos dias 23, 24 e 25 de novembro no Algarve, Carlos César divulgou que António Costa vai discursar ao início da tarde de sábado, em Portimão.

Questionado sobre o motivo de não estar programada a presença de ministros nas jornadas, o também presidente do PS referiu que estará “o melhor dos ministros, o nosso primeiro-ministro”. E esclareceu: “Estamos a fazer Jornadas Parlamentares, não estamos a fazer um Conselho de Ministros. Portanto, enquanto eu for presidente do Grupo Parlamentar, é de parlamentares que eu trato”.

Este princípio “apenas mostra que o Grupo Parlamentar trabalha no âmbito parlamentar, em conjugação com o Governo”, asseverou Carlos César, que acrescentou: “Nós somos o partido do Governo”.